quarta-feira, 24 de março de 2010

27/03: O mundo desliga suas luzes na Hora do Planeta


Portal EcoDebate

Imagine Paris sem a iluminação da Torre Eiffel e o Portão de Brandenburgo, em Berlim, totalmente no escuro. Ainda pense na esfinge e as pirâmides do Cairo; a Fontana di Trevi, em Roma; a ponte Golden Gate em São Francisco; a Catedral de Lima; a estátua de Alexandre O Grande, na Grécia; a Cidade Proibida, em Beijing; o Forte Vermelho, na Índia e o segundo maior prédio do mundo, Taipei 101, em Taiwan, todos apagados.

Pois no dia 27 de março, é isso que vai acontecer: o cenário das cidades ao redor do mundo será bem diferente do que o usual. No total, serão 812 ícones sem luz. [Leia+]


"Das 20h30 às 21h30, 2.383 cidades em 117 países participarão da Hora do Planeta 2010 e irão desligar as luzes de seus monumentos mais conhecidos e maiores construções para mostrar a preocupação com as mudanças climáticas e a degradação ambiental."

sexta-feira, 19 de março de 2010

Robôs de estado sólido inspirados em insetos agirão em colônias



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Inovação Tecnológica

Uma nova abordagem na concepção de robôs extremamente miniaturizados, batizados de "microides", poderá permitir a fabricação de robôs do tamanho de formigas e capazes de operar de forma autônoma ou coordenada, como as colônicas de insetos.

A grande vantagem do novo projeto é que os robôs em miniatura movimentarão suas minúsculas pernas e mandíbulas usando músculos artificiais de estado sólido, dispensando qualquer tipo de motor ou engrenagem.

Avançadas simulações computacionais indicam que esses insetos artificiais teriam uma destreza significativamente maior do que os atuais robôs em microescala.

Os robôs também poderão ser capazes de explorar a energia vibratória do meio ambiente para recarregar suas baterias, permitindo que eles funcionem mesmo em ambientes sem luz.

"Os microides serão capazes de andar, correr, pular, e pegar e mover objetos com peso muitas vezes superior ao seu próprio," disse Clark. "Um microide também poderá fazer o que nenhum inseto ou microrrobô consegue fazer, que é continuar andando mesmo se virar de costas. Quem sabe, a próxima característica seja a capacidade de voar." [Leia+]

"Como os microides são de estado sólido, sem quaisquer peças discretas, como engrenagens que se desgastam devido ao atrito, eles provavelmente serão duráveis e robustos. Mesmo se você pisar em um microide, ele irá simplesmente se levantar e ir embora"

quarta-feira, 17 de março de 2010

Agência de astronomia europeia anuncia descoberta de planeta extra-solar 'normal'



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G1 [Ciência e Saúde]
Foto ESO

A Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO, na sigla em inglês) anunciou nesta quarta-feira (17) ter localizado o primeiro planeta extra-solar "normal", batizado de Corot-9b, que poderá ser estudado em grande detalhe. Exoplaneta, ou planeta extra-solar, é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol.

O 9-b passa regularmente na frente de uma estrela parecida com o Sol a 1.500 anos-luz da Terra.

A descoberta foi viabilizada pela combinação de dados do satélite CoRoT (acrônimo de convecção, rotação de estrelas e trânsito dos planetas extra-solares) e do Harps (high accuracy radial velocity planet searcher), um dos instrumentos embutidos no telescópio de 3,6 metros do Observatório de La Silla, no Chile. O Harps é considerado o melhor caçador de exoplanetas de que a ciência dispõe atualmente. [Leia+]


"Mais de 400 exoplanetas já foram identificados até hoje. Corot-9b é especial porque sua distância da estrela que orbita é cerca de dez vezes maior do que qualquer outro corpo dessa categoria já descoberto, portanto tem um clima relativamente "temperado" (entre 160°C e -20°C), com "variações mínimas" entre dia e noite."

sábado, 13 de março de 2010

Pele artificial quântica dará nova sensibilidade aos robôs



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Inovação Tecnológica
Imagem Peratech


As peles artificiais para robôs já são bem mais do que um mero aglomerado de sensores de alguns anos atrás.

Mas o MIT Media Lab, um dos laboratórios mais avançados do mundo na área de robótica e automação, acredita que já é hora de dar um passo mais largo.

Os pesquisadores norte-americanos uniram-se aos seus colegas da Universidade de Durham, na Inglaterra, para desenvolver um novo tipo de "pele eletrônica" que permita que os robôs e outros dispositivos automatizados não apenas "saibam" que foram tocados, mas detectem também onde foi feito o toque e qual a sua intensidade.

O grupo está desenvolvendo, há vários anos, uma tecnologia inovadora, chamada QTC - Quantum Tunnelling Composites, compósitos de tunelamento quântico, em tradução livre, um material sintético que tira proveito de propriedades em nanoescala, o que equivale a ter um material que é inteiramente "sensorial".

Os materiais compósitos de tunelamento quântico fornecem uma medida da intensidade da força aplicada sobre eles alterando sua resistência elétrica. Isto permite que a detecção e a localização do ponto do toque possam ser feitas dentro do robô por um circuito eletrônico muito simples.

O resultado é uma pele artificial para robôs, ou outras interfaces, sem partes móveis e sem a necessidade de "vácuos", como acontece em alguns teclados de membrana e outros sensores flexíveis.

Além de cada área específica do material fornecer uma resposta proporcional à intensidade do toque, uma tecnologia de rastreamento permite identificar as coordenadas precisas do local do toque, mesmo quando o material está cobrindo superfícies totalmente irregulares.

O QTC pode ser enquadrado na categoria dos músculos artificiais - tecnicamente ele é um polímero eletroativo - sendo fabricado por uma mistura de partículas metálicas e não-metálicas injetadas em uma matriz de elastômero.

O estado "natural" do QTC - quando ele não está sujeito a nenhuma pressão - não drena nenhuma corrente elétrica, o que é uma vantagem para seu uso principalmente em robôs móveis e humanoides. [Leia+]


"Sendo flexível, esse material inovador pode ser produzido em virtualmente qualquer formato, inclusive na forma de uma espécie de "roupa" adequada a revestir um robô. Ou pode ser aplicado por uma técnica de impressão, formando um revestimento de meros 75 micrômetros de espessura."

quinta-feira, 11 de março de 2010

Estudo de galáxias valida Teoria da Relatividade em escala cósmica



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Inovação Tecnológica
Imagem M. Blanton, Sloan Digital Sky Survey

Depois de analisar mais de 70 mil galáxias, um grupo internacional de físicos concluiu que o Universo funciona de acordo com as regras descritas há quase 100 anos por Albert Einstein - tanto nas proximidades da Terra como a mais de 3,5 bilhões de anos-luz de distância.

Ao calcular a união dessas galáxias, que formam aglomerados e se estendem por quase um terço da distância até o virtual limite do Universo, e ao analisar as velocidades e distorções desse fenômeno, os pesquisadores demonstraram que a Teoria da Relatividade Geral se aplica ao que ocorre em escala cósmica.

Os pesquisadores pretendem reduzir a margem de erro e, para isso, querem ampliar o escopo da análise para 1 milhão de galáxias. A quantidade será possível com a entrada em operação do projeto Baryon Oscillation Spectroscopic Survey, previsto para daqui a cinco anos. [Leia+]

"De acordo com a Teoria da Relatividade Geral, publicada por Einstein em 1915, a matéria (energia) curva o espaço e o tempo à sua volta - a gravitação é um efeito da geometria do espaço-tempo."

Star Wars Lightsaber USB Glow Lamp



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StarWarsShop.com

The lightsaber glow lamp doubles as a desk light and glowing mini lightsaber. It comes complete with a base that holds the lightsaber, and recharges it by plugging directly into your computers USB port. Glows blue. Imported from the United Kingdom.$34.99 [Veja+]

Twin Trike Enables Two People To Ride At The Same Time

via Future Technology
Designer Cikaric Dragan

twin trike

quarta-feira, 10 de março de 2010

Descoberta antimatéria que cria nova tabela periódica



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Inovação Tecnológica
Imagem Star

> Agência Fapesp


Um grupo internacional de cientistas, com participação brasileira, conseguiu a primeira evidência experimental de que núcleos atômicos compostos de antimatéria podem ser produzidos pela colisão de íons de ouro em alta energia.

A capacidade para formar em abundância essas partículas exóticas, segundo os autores, poderá ser fundamental para por a prova aspectos fundamentais da física nuclear, da astrofísica e da cosmologia.

O experimento, realizado pela Colaboração Star - que reúne 584 cientistas de 54 instituições em 12 países diferentes - foi produzido no Colisor Relativístico de Íons Pesados (RHIC, na sigla em inglês), localizado nos Estados Unidos.

A partir desses resultados um dos caminhos possíveis consiste em prosseguir com os experimentos até a construção de uma nova tabela periódica. A próxima meta planejada é a criação de um anti-hélio: uma partícula alfa de antimatéria. [Leia+]

"Essas antipartículas são submetidas à coalescência - um processo análogo à condensação - e algumas delas podem agregar, por exemplo, dois antinêutrons e um antipróton, formando um antitrítio - isto é, um núcleo de antimatéria correspondente ao do átomo de trítio - o isótopo do hidrogênio que possui dois nêutrons e um próton"

quinta-feira, 4 de março de 2010

Laser de som fica mais próximo da realidade



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Inovação Tecnológica
Imagem Fir0002

Primeiro veja o caso da luz: você aciona um gerador de fótons, mais conhecido como lâmpada, e a luz se espalha em todas as direções. Mas se você acionar um gerador especial de fótons, mais conhecido como laser, você terá os fótons seguindo ordenadamente uma direção precisa.

Agora vamos para o som: você liga um alto-falante, e as sondas sonoras se espalharão a partir dele seguindo seu desenho, em todas as direções.

E ponto final. Aqui há, é claro, uma lacuna: ainda não existe uma "forma laser" de emitir sons, cujas ondas saiam perfeitamente dirigidas e concentradas.

Mas isto está prestes a mudar. Dois grupos de físicos, um dos Estados Unidos e outro do Reino Unido, trabalhando separadamente, anunciaram simultaneamente progressos rumo ao desenvolvimento dos lasers fonônicos - dispositivos capazes de emitir sons da mesma maneira que os lasers ópticos emitem luz.

Quando completado, esse desenvolvimento deverá criar novos tipos de aparelhos de imageamento de alta resolução, além de várias outras aplicações médicas e industriais, como a possibilidade de transferir grandes energias à distância de forma concentrada.

Físicos já começam a exercitar as possibilidades de uso da nova tecnologia, que incluem o imageamento médico não-ionizante (sem a radiação dos raios X, por exemplo), aparelhos de medição de alta precisão, sons concentrados de alta energia - enfim, tudo indica que os lasers de som terão um futuro tão brilhante quanto os lasers de luz. [Leia+]

"Assim como os lasers ópticos foram incorporados em inúmeros aparelhos que já fazem parte do dia a dia das pessoas, um laser de som será o elemento fundamental de uma série de aplicações ainda inimagináveis."

Máquinas acionadas pelo pensamento avançam com interface neural portátil



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Inovação Tecnológica
foto José Contreras-Vidal

Pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, criaram uma técnica aprimorada de leitura dos impulsos cerebrais que permitirá o avanço das interfaces cérebro-máquina e o controle de máquinas e equipamentos apenas pelo pensamento.

A equipe do Dr. José Contreras-Vidal usou um exame médico comum, a eletroencefalografia, para registrar os sinais elétricos do cérebro a partir de um conjunto de sensores colados sobre a cabeça.

Este estudo tem implicações importantes para o futuro das tecnologias de interfaces cérebro-computador e cérebro-máquina, inclusive para as já existentes.

Mas o maior apelo para essas tecnologias cérebro-máquina é a recuperação do controle dos movimentos para pessoas deficientes ou que sofreram doenças neuromusculares graves, como a esclerose lateral amiotrófica, lesão da medula espinhal ou mesmo derrame cerebral. [Leia+]

"Esta é a primeira vez que a técnica, totalmente não-invasiva, instalada apenas sobre a pele, atinge o nível para se tornar portátil, abrindo caminho para o controle cerebral de cadeiras de rodas, braços robóticos, ou mesmo equipamentos comuns do dia a dia, como computadores."

LHC confirma teoria de físico brasileiro [ A estatística de Tsallis]



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Inovação Tecnológica
por Agência Fapesp
Imagem LHC/Cern

Maior instrumento científico já construído, o acelerador de partículas LHC (Large Hadron Collider, ou "grande colisor de hádrons") acaba de gerar outro destaque importante: seu primeiro artigo científico.

O artigo consagra uma das mais importantes contribuições brasileiras à física mundial. Uma das conclusões do trabalho é que a estatística de Tsallis - enunciada em 1988 por Constatino Tsallis, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - é ideal para descrever o sistema no qual a distribuição das partículas é medida.

Com participação de vários brasileiros entre os mais de 2 mil coautores de 157 instituições internacionais, o artigo foi publicado no último exemplar da revista Journal of High Energy Physics (JHEP).

O artigo se baseou em dados gerados em dezembro de 2009 pelo CMS (sigla em inglês para "Solenóide de Múon Compacto") - um dos quatro detectores do LHC - e apresentou a primeira medida de distribuição de partículas observadas em colisões ocorridas em altíssimas energias: 2,36 teraelétron-volts (TeV).

Teoria que generaliza a mecânica estatística de Boltzmann-Gibbs, a estatística de Tsallis é utilizada para o entendimento dos sistemas complexos e já foi abordada em mais de 2 mil artigos científicos em todo o mundo. Mas, com o experimento do LHC, deixou de ser apenas uma importante conjectura.

De acordo com um dos autores do artigo, Sérgio Ferraz Novaes, professor do Instituto de Física Teórica da Unesp, o primeiro trabalho de física a utilizar os dados do LHC é importante por realizar medidas das colisões em níveis de energia sem precedentes, mas também por confirmar a eficiência do acelerador. [Leia+]

"Essa é a primeira medida feita em regime de energia tão alta, o que é importante porque permite a extrapolação dos dados anteriores. O experimento, por um lado, serviu como calibração do equipamento, mostrando resultados satisfatórios e coerentes com o que esperávamos. Por outro lado, os dados gerados ainda motivarão muitos outros artigos. Essa primeira publicação é o começo de uma história que será contada nos próximos dez anos"