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Em um momento em que o aquecimento global desperta o interesse pela energia nuclear, o aumento da demanda por urânio está levando mineradoras a comprar terras rapidamente para explorar novas reservas na América do Sul.
Após várias décadas com escasso interesse na extração de urânio, os preços na produção subiram nos últimos anos para mais de 220 dólares o quilo (cerca de R$ 450), fazendo com que as mineradoras fossem cada vez mais longe atrás desse metal denso, usado para abastecer a maioria dos reatores nucleares do mundo.
"Há dois anos e meio havia talvez quatro empresas que diziam estar no setor de urânio. Na feira seguinte do setor, havia 40, e agora todo mundo está no urânio", disse Glenn Shand, da Wealth Minerals, de Vancouver, que está atuando na Argentina e no Peru.
Dezenas de pequenas mineradoras estão se estabelecendo em países como Peru, Argentina, Bolívia e Colômbia, e analistas dizem que a produção comercial é viável já nos próximos anos.
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