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Em “Black Rain”, seu trabalho mais recente, Ozzy mostra uma impressionante boa forma. Ele consegue interpretar músicas tão pesadas quanto as que tocava em seus tempos de ouro (com o Black Sabbath ou sozinho). Suas letras também têm profundidade tanto em lírica, quando ouvimos ele cantar sobre envelhecer no meio do rock, quanto em crítica à guerra, ou ao capitalismo (como nos bons tempos de “War Pigs”).
O mais surpreendente, e aí talvez não seja tanto influência pessoal dele, é a qualidade musical do disco. As músicas têm riffs marcantes, criativos e que fogem da obviedade. Aqui é possível perceber a influência de Zakk Wylde, monstro da guitarra do grupo Black Label Society. Ele dá continuidade à tradição de Ozzy em trabalhar com músicos exímios, como o fantástico Randy Rhoads, jovem promessa que morreu em 1982 num acidente bizarro envolvendo drogas e um avião desgovernado.
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