via Diego Casagrande
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Confirmaram-se minhas expectativas sombrias em relação à reforma política pretendida pelo governo Lula. Trata-se de uma reforma autocratizante. Caminha na direção de uma espécie de partidocracia e não na direção da democratização das instituições e dos procedimentos políticos. Não aperfeiçoa o nosso sistema representativo; antes, representa um aumento do poder dos chefes de partido.
Neste momento o centro do debate é o voto em lista fechada ou predeterminada (por quem?). Não sei como pode haver gente que se diz democrata, inclusive nas oposições, que concorde com tal dispositivo que seqüestra a liberdade política do eleitor e do próprio representante. É uma usurpação de importante parcela do poder dos eleitores e do eleito.
Tudo está baseado na idéia perversa de que o mandato pertence ao partido, ao invés de reconhecer que ele é a resultante da confluência de três vertentes: o partido, por certo, mas também o eleitor e o representante eleito.
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