sexta-feira, 27 de julho de 2007

Computador ainda não é capaz de vencer humanos no pôquer

via Terra

As pessoas que costumam passar horas sentadas em uma banqueta de cassino jogando videopôquer podem ter certeza: os seres humanos continuam capazes de derrotar um computador.

Mas os computadores podem em breve dominar as mesas de carteado, da mesma maneira como vieram a dominar os tabuleiros de damas.

Em um duelo de esperteza entre seres humanos e máquinas que foi travado esta semana, um software executado em um laptop comum jogou relativamente bem, mas mesmo assim terminou derrotado em um torneio de pôquer contra dois conhecidos jogadores profissionais.

A disputa, que ganhou o nome de "Primeiro Campeonato de Pôquer entre Homens e Máquinas", com prêmio total de US$ 50 mil, colocou Phil Laak e Ali Eslami, dois jogadores profissionais de pôquer, em ação contra um programa criado por uma equipe de pesquisadores de inteligência artificial da Universidade de Alberta. O nome que eles escolheram provavelmente não seria usado como apelido por nenhum jogador de pôquer renomado: Polaris.

Acredita-se que o pôquer seja um desafio mais complexo do que jogos como xadrez e damas, para os designers de software. Os cientistas da computação têm de desenvolver estratégias e logaritmos diferentes para enfrentar as incertezas introduzidas pelas cartas ocultas que cada jogador detém, além de levar em conta fatores de risco de difícil quantificação, como a prática do blefe.

No passado, a pesquisa se concentrou no xadrez e no jogo de damas. Em 1997, o Deep Blue, um supercomputador de xadrez desenvolvido por pesquisadores da IBM, derrotou Garry Kasparov, então campeão mundial do esporte. Em 1994, pesquisadores da Universidade de Alberta venceram o campeonato mundial de damas, e no começo deste mês anunciaram o desenvolvimento de um programa de damas que não pode ser derrotado; o melhor resultado que um oponente humano pode conseguir é um empate. [full]

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