via G1 > Ciência
Depois de atormentar o consórcio público internacional com uma competição para ver quem obtinha primeiro a decodificação do genoma humano, o biólogo americano J. Craig Venter diz que o genoma que ele decodificou pode até não ser o primeiro a ser completado, mas é o melhor.
Detalhe: o DNA que ele usou é o dele mesmo. A versão pública do genoma, concluída em 2003, foi baseada em trechos de DNA tirados de pessoas de várias etnias e só contém uma cópia de cada um dos 23 pares de cromossomos.
Mas Venter, num estudo publicado nesta terça-feira (4), apresentou a sua versão, que tem o dobro de 'letrinhas' genéticas, pois contém todos os 46 cromossomos. E alguns especialistas estão dizendo que essa realmente é a versão melhor para futuros estudos.
Chamado de genoma completo ou diplóide, ele é mais completo, pois contém o material genético que veio do pai e o que veio da mãe (cada um contribui com 23 cromossomos). Todas as células do corpo possuem um genoma assim exceto, pelas células germinativas, ligadas ao sistema reprodutivo. Além disso, o genoma que a equipe decodificou pertence a apenas uma pessoa: o próprio Venter. [Leia+]
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