terça-feira, 23 de outubro de 2007

Alan Moore fala sobre sexo, mentiras e Harry Potter

via G1 > Pop & Arte



Em 'Lost girls', quadrinista narra aventuras eróticas de Alice, Wendy e Dorothy. Irritado com Hollywood, ele confessa que nunca viu nenhum filme baseado em sua obra.

Para os seus muitos fãs espalhados pelo mundo, Alan Moore é Deus. Para alguns de seus desafetos, como o Warner Bros., estúdio que transportou obras suas como “Constantine”, “V de vingança” e em breve “Watchmen” às telas dos cinemas, Alan Moore pode ser o Diabo na Terra.

Roteirista de histórias em quadrinhos, romancista, ex-colaborador do semanário britânico “NME”, músico e mais recentemente estudante aplicado de magia, este senhor inglês de 53 anos é geralmente creditado como um dos principais responsáveis por levar as HQs à fase adulta.

Nove vezes vencedor do Prêmio Eisner, o mais importante do gênero nos Estados Unidos, Alan Moore envolveu-se em disputas legais com as duas maiores editoras de HQ dos Estados Unidos, Marvel e DC, e desde então passou a produzir seus trabalhos de forma esporádica e independente.

E foi graças a essa independência que ele conseguiu botar nas prateleiras recentemente sua obra mais polêmica e ambiciosa, “Lost girls”, um mergulho nas aventuras eróticas de três das mais populares personagens da literatura infantil: Alice, de “Alice no país das maravilhas”, Wendy, de “Peter Pan”, e Dorothy, de “O mágico de Oz”. O primeiro dos três volumes da obra, caprichosamente ilustrada por sua atual esposa, Melinda Gebbie, já foi lançando no Brasil pela editora Devir.

Por telefone direto de Northampton, cidade onde nasceu, cresceu e de onde não pretende sair tão cedo, Alan Moore falou com exclusividade ao G1 sobre “Lost girls”, mangás, Hollywood, Harry Potter e até Paulo Coelho. E falou muito. Abaixo seguem os principais trechos da conversa. Se você é fã, maior de 18 anos e respire fundo, e clique aqui.

Nenhum comentário: