Em 'Lost girls', quadrinista narra aventuras eróticas de Alice, Wendy e Dorothy. Irritado com Hollywood, ele confessa que nunca viu nenhum filme baseado em sua obra.
Para os seus muitos fãs espalhados pelo mundo, Alan Moore é Deus. Para alguns de seus desafetos, como o Warner Bros., estúdio que transportou obras suas como “Constantine”, “V de vingança” e em breve “Watchmen” às telas dos cinemas, Alan Moore pode ser o Diabo na Terra.
Roteirista de histórias em quadrinhos, romancista, ex-colaborador do semanário britânico “NME”, músico e mais recentemente estudante aplicado de magia, este senhor inglês de 53 anos é geralmente creditado como um dos principais responsáveis por levar as HQs à fase adulta.
Nove vezes vencedor do Prêmio Eisner, o mais importante do gênero nos Estados Unidos, Alan Moore envolveu-se em disputas legais com as duas maiores editoras de HQ dos Estados Unidos, Marvel e DC, e desde então passou a produzir seus trabalhos de forma esporádica e independente.E foi graças a essa independência que ele conseguiu botar nas prateleiras recentemente sua obra mais polêmica e ambiciosa, “Lost girls”, um mergulho nas aventuras eróticas de três das mais populares personagens da literatura infantil: Alice, de “Alice no país das maravilhas”, Wendy, de “Peter Pan”, e Dorothy, de “O mágico de Oz”. O primeiro dos três volumes da obra, caprichosamente ilustrada por sua atual esposa, Melinda Gebbie, já foi lançando no Brasil pela editora Devir.
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