Por Daniel Domeneghetti
Na minha visão, cada vez mais, conhecimento, marca e cultura/valores corporativos são os únicos ativos realmente próprios e de certa maneira inimitáveis de uma empresa.
O gerenciamento do conhecimento parte da premissa que todo conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence à empresa. Para que isso seja verdade factível, deve ter portabilidade; ou seja: para ser da empresa, deve transformar-se em pacote, rotina, modelo, saindo da cabeça das pessoas e tornando-se utilizável e reutilizável por outras pessoas.
Este conhecimento é uma espiral evolutiva. Não é finito, imutável, nem pré-determinado. A cada interação, colaboração entre diferentes cérebros, evolui. Uma learning organization, de fato, parte da premissa que todo conhecimento deve estar disponível na empresa, pois esta aprende com sua evolução.
Além do learning organization de Peter Senge (empresa que aprende com o meio e evolui), os conceitos “empresa viva” de Arie de Geus (analogia da empresa como organismos vivos) e “empresa quântica” de Clemente Nóbrega (analogia com conceitos da física quântica - fractais, sistemas abertos e teoria do caos) são, hoje, três dos fundamentos mais poderosos para a modelagem das organizações do século 21.
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