No dia 25 de março de 1961, o presidente dos EUA John Fitzgerald Kennedy anunciou sua intenção de enviar um americano à Lua antes do final daquela década num discurso que ficou para a história: “We choose to go to the Moon in this decade and do the other things, not because they are easy, but because they are hard”.
Foram necessários apenas 8 anos para, em 20 de julho de 1969, levaria Neil Armstrong a bordo da Apollo 11 deixasse suas pegadas no solo lunar.
A Nasa pousou outras cinco missões na Lua, abandonando-a definitivamente com a partida da Apollo 17 em 1972. E os foguetões Saturno V de 110 metros de altura foram aposentados. Eram gigantes capazes de transportar até 110 toneladas de carga até a órbita terrestre numa velocidade máxima de 24.600 km/h.
Em 2004, no entanto, o presidente George W. Bush encomendou à Nasa um novo plano para voltar à Lua até 2020, primeiro passo para o futuro envio de astronautas a Marte até 2035. Batizado de Programa Constellation, ele envolve o desenvolvimento de dois novos foguetes, o Ares I e o Ares V, homenagem ao deus grego da guerra, Marte para os romanos.Com uma capacidade de carga de 25 toneladas e 94 metros de altura, a partir de 2014 o Ares I substituirá os ônibus espaciais como veículo de transporte até a Estação Espacial Internacional. E em 2020, quando for lançada a nova missão tripulada à Lua, o Ares I erguerá até a órbita terrestre a cápsula espacial Orion que fará o trajeto de ida e volta da Lua, assim como a sua tripulação de quatro a seis astronautas.
Já o monumental Ares V será um gigante maior que o saudoso Saturno V. Com os mesmos 110 metros de altura, será capaz de transportar até 130 toneladas de carga até a estação espacial. Seu vôo inaugural está previsto para 2018. Na missão lunar de 2020, o Ares V colocará em órbita o Módulo Espacial. Uma vez no espaço, este se desprenderá para se acoplar com a cápsula Orion, formando assim o veículo que irá transportar os astronautas até a Lua. [Veja+]
Nenhum comentário:
Postar um comentário