via VEJA.com
Estudos com camundongos sugerem que o uso de células-tronco pode ser eficaz no tratamento de doenças degenerativas do cérebro como Alzheimer, divulgou a New Scientist nesta quinta-feira.
Os cientistas, equipe da Universidade da Califórnia em Irvine, constataram que os roedores com problemas de memória que receberam as células conseguiram lembrar 70% das coisas ao seu redor o mesmo que camundongos saudáveis.
Inicialmente, os pesquisadores destruíram células responsáveis pela memória na área do hipocampo dos camundongos onde normalmente morrem as células em pessoas com Alzheimer.
Testes, então, comprovaram a redução da capacidade dos roedores em memorizar o espaço onde estavam. Posteriormente, foram injetadas as células-tronco na mesma região do cérebro. Três meses depois, foi constatada a recuperação.
Os cientistas americanos acreditam que a descoberta pode ser aplicada em humanos. 'Já existem outras pesquisas que indicam que o uso de células-tronco pode ser útil no tratamento de doenças que causam a perda das funções motoras, mas esse estudo mostra que talvez possa ajudar na recuperação de doenças degenerativas da memória.
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