Pesquisadores americanos dizem ter criado camundongos transgênicos capazes de correr durante seis horas seguidas ou realizar outros esforços excepcionais.
"São metabolicamente similares a Lance Armstrong (campeão do ciclismo) subindo as estradas dos Pirineus", disse Richard W. Hanson, o principal autor do estudo, publicado no "Journal of Biological Chemistry".
Segundo Hanson, professor de bioquímica da Universidade Case Western Reserve de Cleveland, nos Estados Unidos, os "super camundongos queimam essencialmente ácidos graxos para obter a energia necessária a estes esforços, produzindo muito pouco ácido lático" durante o trabalho intensivo dos músculos.
Estes animais transgênicos comem 60% mais que seus congêneres selvagens, se mantêm "magros", em boa forma física e vivem mais. Eles também são muito mais agressivos que os outros.
A chave destas qualidades fisiológicas excepcionais está no gene que tem um papel importante na produção da enzima PEPCK-C (fosfoenolpiruvato carboxiquinasa citosólica), explica Richard Hanson.
O professor e sua equipe criaram esta nova espécie de camundongos, chamada de PEKCK-C, durante os últimos cinco anos, dentro de uma pesquisa que busca compreender a função metabólica e fisiológica da PEPCK-C nos músculos do esqueleto e nos tecidos adiposos.
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