Cientistas acreditam ter desvendado mistério da origem da supernova gigante. Ela teria sido fruto não de uma explosão, mas de pelo menos meia dúzia.
Receita para fazer a supernova mais brilhante de todos os tempos: pegue uma estrela com uma massa gigantesca, exploda, faça-a entrar em colapso e repita tudo de novo.
Brincadeiras à parte, foi isso que um grupo de astrônomos apresentou nesta quarta-feira (14) para explicar a visão no ano passado da supernova SN 2006gy, a mais brilhante já vista tão brilhante que alguns cientistas a chamam não de super, mas de hipernova.
Uma “supernova” é o que chamamos quando uma estrela morre, em uma intensa explosão. Normalmente, ela já é um fenômeno bastante incrível por si só. Mas a SN 2006gy, a 240 milhões de anos-luz da Terra, na galáxia NGC 1260, surpreendeu pela intensidade. Ao brilhar nada menos que 50 bilhões de vezes mais que nosso Sol, ela se mostrou cerca de 100 vezes mais forte que uma supernova comum.
A explosão foi tão monstruosa que desafiou tudo que nós sabemos sobre a formação desse tipo de astro. Mas agora Stan Woosley, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, explica que a questão pode ser mais simples do que se pensava. Na verdade, a SN 2006gy não é fruto de uma explosão, mas de várias. [Leia+]
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