segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Nova arquitetura de computador insere segurança no hardware

via inovacaotecnologica

Cientistas criaram uma nova arquitetura de computador que permite a transmissão segura de informações. Ideal para ser utilizada por equipes de resgate, em casos de acidentes ou de desastres naturais, a transmissão dos dados não pode ser interceptada e cessa tão logo o receptor deixe de ter necessidade das informações.

A arquitetura, batizada de Proteção Secreta, baseia-se em dois novos elementos, ambos incorporados no hardware utilizado: uma chave-mestra do dispositivo servidor e um algoritmo hash de armazenamento.

A técnica de segurança é chamada de "confiabilidade transiente", projetada para transmitir informações sensíveis - como plantas de um prédio, informações médicas ou mapas de satélite de uma determinada área apenas quando elas são necessárias. O computador-cliente perde o acesso à rede tão logo deixe de ter necessidade das informações.

Uma autoridade confiável como o Corpo de Bombeiros, por exemplo inicializa o computador cliente, geralmente um PDA. Isso lhe dará acesso às plantas de um edifício, códigos de segurança ou qualquer outra informação essencial para o atendimento que estiver sendo prestado. Uma vez terminada a emergência, o acesso a essas informações sensíveis é cortado.

"Os computadores não foram originalmente projetados tendo a segurança como um objetivo," disse a pesquisadora Ruby Lee. "Eu estou tentando repensar o design dos computadores de forma que eles possam ser confiáveis ao mesmo tempo em que mantêm seus objetivos originais, tais como desempenho, baixo custo e eficiência energética.

A arquitetura SP (sigla do original em inglês Secret Protection) inclui a inserção de componentes de segurança diretamente no hardware do dispositivo de acesso à rede, seja ele um PDA, um notebook ou mesmo um telefone celular.

Essas "âncoras de confiança" inseridas no hardware são então utilizadas pelos diversos softwares que irão rodar na nova plataforma.

Os pesquisadores afirmaram em seu artigo que a inserção das chaves no hardware, no formato que eles projetaram, ao contrário da crença generalizada sobre o assunto, não diminuiu a velocidade dos computadores.

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