quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Robôs criados no país exploram por operação remota fundo de rios e mares

via Revista Fapesp



Eles não falam e passam longe da imagem humana com um tronco, dois braços e duas pernas, mas servem para ir onde o homem nunca esteve ou tem muita dificuldade em chegar, como no fundo do mar ou em áreas alagadiças da Amazônia.

Por essa capacidade de substituir o homem, cinco máquinas desenvolvidas por pesquisadores brasileiros, que vão atuar essencialmente na água, podem ser chamadas de robôs. Um deles foi concebido para inspecionar dutos na Floresta Amazônica, para onde segue neste mês de novembro, e se locomover por meio de rodas especiais em rios e lagoas.

Outro serve para inspeção de represas e do ambiente marinho e deve ser levado, também neste mês, para a região polar Sul para colaborar no levantamento da fauna, das algas e dos microorganismos que vivem no mar da baía do Almirantado onde está localizada a estação de pesquisa brasileira na Antártida.

Dois deles, quando estiverem totalmente finalizados, poderão ser guiados, de forma remota, por um sistema de software e sensores, para inspecionar dutos marinhos, explorar a topografia do fundo do mar e colaborar na prospecção de petróleo.[Leia+]

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