
G1
Influência norte-americana em assuntos internos do Paquistão vem decaindo.
País do Oriente Médio é considerado marco zero na luta de Bush contra o terrorismo.
O assassinato de Benazir Bhutto na quinta-feira (27) deixou em ruínas o frágil esforço diplomático empregado pelo governo Bush neste ano com o objetivo de conciliar as facções políticas profundamente divergentes no Paquistão. Agora, com dificuldade, tentam analisar as opções que restam, ainda mais limitadas, à medida que a influência norte-americana nos assuntos internos do Paquistão continua decaindo.
Na quinta-feira (27), representantes da embaixada dos Estados Unidos em Islamabad recorreram aos membros do partido político do ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif, de acordo com um oficial da administração do alto escalão. O próprio fato de os representantes chegarem a dialogar com simpatizantes de Sharif, que, segundo eles, tem vínculos demais com islâmicos, é indicativo do quanto será difícil encontrar um parceiro em quem os Estados Unidos confiem plenamente.
O assassinato ressaltou, de forma impressionante, o fracasso de dois dos principais objetivos do presidente Bush na região: a busca por levar a democracia ao mundo muçulmano e seu esforço para expulsar militantes islâmicos que se firmaram obstinadamente no Paquistão, país com poderio nuclear considerado marco zero na luta de Bush contra o terrorismo, apesar dos extensos esforços da administração para erradicar a al-Qaeda da fronteira Paquistão Afeganistão. [+]
Nenhum comentário:
Postar um comentário