domingo, 23 de dezembro de 2007

Clock maior não quer (mais) dizer processador mais rápido



PC WORLD

Desempenho, agora, deve levar em conta também o número de núcleos do processador

Quem compra um PC, notebook ou até servidor, hoje, está mais preocupado em saber se o equipamento será suficientemente capaz de atender suas necessidades de trabalho e lazer (se não ambas!).


Uma parcela importante do desempenho desses equipamentos está diretamente relacionada aos seus componentes (processador, chipset, quantidade e qualidade da memória, etc.). Dentre esses componentes, o processador é hoje, o que possivelmente mais confusão leva à cabeça dos usuários, com tantos modelos existentes e a briga acirrada que a Intel e a AMD travam.

O que é mais importante: um processador com um clock elevado ou outro que possui dois ou quatro núcleos? Por que os processadores de núcleos múltiplos têm clock mais baixo? Para poder compreender um pouco como isso se dá, é preciso olhar para trás e ver como a tecnologia dos processadores evolui.

Até 2001, o desempenho dos processadores era medido tomando por base tempo de execução de instruções. Quanto mais instruções por segundo um processador pudesse executar, mais rápido e poderoso ele era, e freqüência - antes megahertz (MHz), mais tarde gigahertz (GHz). Para muita gente, a tecnologia envolvida pouco importava, desde que a freqüência de operação do chip fosse cada vez mais alta. E, de certa forma, isso era mesmo o mais importante, já que e ela que dá ‘vida’ ao processador.

Um cristal de quartzo existente no chip regula a freqüência que é enviada ao processador de forma análoga ao cristal que existe nos relógios a quartz. O cristal tem uma pulsação natural, que não varia no decorrer do tempo, e que permite ao mecanismo funcionar sem atrasar ou adiantar. Não foi à toa que a freqüência de operação dos processadores, ao longo do tempo, ficou conhecida apenas por “clock”. [+]

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