via GloboEsporte
O poeta Carlos Drummond de Andrade escrevia no dia seguinte do adeus a Mané: 'Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho.' [+]
"Certa vez, o Botafogo jogava contra o Racing, então bicampeão francês. O técnico Zezé Moreira lembrou: “Aquele cara que não te deixou tocar na bola da outra vez que nós viemos jogar aqui vai jogar de novo. Ele é um lateral, já meio calvo”.
Segundo Nílton Santos, “os juros que o Mané fez aquele cara pagar foram um negócio monstruoso. Ele driblava o marcador uma, duas, três vezes, até o pobre do rapaz sair do campo pela linha lateral. Então, o Mané pisava na bola, olhava para o banco e perguntava: ‘Seu Zezé, é esse mesmo?’”
2 comentários:
Olá amigo. Gostei muito do seu blog M'Zone, gostaria de fazer uma troca de links ou banners com vc. O que acha? Abraços!
Vlw mermão, seu blog tb é mto tri.
Tá feito, vc já tá lincado.
Vida longa e próspera!
Gnd abraço.
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