CineClube da Universidade de Fortaleza
Debate de dois físicos sobre o filme "Quem Somos Nós".
What the Bleep Do We Know!? ou What the #$*! Do We Know!? (O que diabos nós sabemos?) — em cultura lusófona Quem somos nós?, filme controverso de 2004, combina documentário entrevista e uma narrativa ficcional para conectar a ciência à espiritualidade, baseado nos ensinamentos de JZ Knight/Ramtha, de quem os três diretores são devotos.[1] Houve, também, uma versão estendida em 2006, What the Bleep!?: Down the Rabbit Hole (O que bleep!?: Caindo no buraco do coelho) .[2]
Os tópicos discutidos em What the Bleep Do We Know!? incluem neurologia, mecânica quântica, psicologia, epistemologia, ontologia, metafísica, pensamento mágico e espiritualidade. O filme apresenta entrevistas com que se apresentam como especialistas em ciência e espiritualidade, intercalada com a estória de uma fotografa surda e como ela lida com sua situação. A Animação digital é uma forte característica no filme. O filme tem recebido críticas de toda a comunidade científica. Físicos, em particular, reclamam que o filme de forma grosseira deturpa o significado de diversos princípios da mecânica quântica, e se fundamenta na pseudo ciência.[3]
Os críticos oferecem misturadas opiniões, como visto nos sítios especializados, entre os quais o Rotten Tomatoes (versão americana do site www.omelete.com.br )[4], ou na crítica de Dave Kehr no New York Times, onde ele dá suas opiniões sobre o filme: aceita "a transição da mecânica quântica para a terapia cognitiva" como "plausível", mas considera que passar para o passo subseqüente da terapia cognitiva para as crenças espirituais não tem base. Subseqüentemente, pessoas que falavam sobre partículas subatômicas aludem a universos alternativos e forças cósmicas, que podem ser aproveitados no interesse de fazer as sensações de bem estar da Srta. Matlin. "[5]
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