segunda-feira, 2 de junho de 2008

Luiz Nicolaci da Costa, do Observatório Nacional, fala sobre o estudo da energia desconhecida que domina o Universo



via
Agência FAPESP

Em 1998, algumas observações diretas de supernovas (corpos celestes brilhantes surgidos após explosões de estrelas) mostraram que o Universo estava em expansão acelerada e que isso exigia uma nova componente.

Então, alguém teve a idéia de chamá-la de energia escura. Depois de anos de investigação, vimos que quase 95% do Universo é composto de coisas que não conhecemos – chame de energia escura ou de matéria escura – e de que ninguém ainda provou a existência. Simplesmente não sabemos o que é. E é isso o que estamos estudando.

Nicolaci foi o idealizador do encontro “A glimpse into the future of Astronomy” (“Uma olhadela no futuro da astronomia”), realizado pelo ON na semana passada e que reuniu importantes nomes da astronomia mundial para apresentar projetos que poderão delinear pesquisas para os próximos 20 anos. [Leia+]

"O projeto que acabará mais cedo, dentre os que foram mostrados no encontro, terminará em 2013. Estamos falando da próxima década e querendo planejar como o Brasil poderá se inserir nesse contexto. A idéia é trabalhar em rede."

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