Pouca gente sabe, mas o que chamamos vagamente de 'microscopia eletrônica' é um método altamente antinatural de enxergar estruturas vivas. 'Vivas', aliás, é modo de dizer: os métodos empregados pelos microscópios com resolução altíssima exigem que as células examinadas sejam mortas de forma violenta e 'congeladas' para que seja possível dar uma olhada nelas.
O que o grupo internacional fez foi iluminar as amostras de células devidamente realçadas com corantes especiais com feixes múltiplos de luz.
O truque faz com que as ondas luminosas "interfiram" entre si (reforçando-se ou contrapondo-se, graças à variação de "cristas" e "vales" das ondas), de forma a permitir uma resolução abaixo do limite normalmente imposto pela natureza da luz visível. Não é mágica é só um jeito de explorar uma propriedade natural das ondas luminosas. [Leia+]
"O trabalho é uma colaboração entre cientistas alemães e americanos, capitaneada por Lothar Schermelleh, do Departamento de Biologia da Universidade Ludwig Maximilians de Munique."
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