sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Espécies ameaçadas terão DNA congelado



via Scientific American Brasil
foto KATHERINE HARMON

por Katherine Harmon

Logo abaixo da exposição dos dinossauros, um laboratório no porão do edifício novecentista do Museu Americano de História Natural (AMNH na sigla em inglês), em Nova York, abriga a mais nova coleção da instituição: oito grandes cilindros criogênicos refrigerados por nitrogênio líquido.

Chamada de Coleção Ambrose Monell para Pesquisa Molecular e Microbiana, o laboratório guarda milhares de microscópicas amostras genéticas congeladas. E a coleção recebeu alguns novos e raros espécimes.

Representantes do Serviço Nacional de Parques americano, responsável pela gestão das terras onde vivem muitas das quase 400 espécies de vertebrados ameaçados dos Estados Unidos, assinaram um acordo com o museu para a estocagem de amostras de DNA nos frascos refrigerados.

Entretanto, os novos associados não têm nenhuma intenção de reanimar linhagens extintas no estilo Jurassic Park.

A esperança é usar essas amostras genéticas mantidas a 160°C negativos pelo vapor do nitrogênio líquido em ebulição como uma linha de base com o intuito de descobrir como espécies e populações estão mudando e se adaptando ou não às mudanças ambientais. Amato observou, no entanto, que “é difícil predizer qual o valor disso no futuro”.
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“Esses recursos são realmente necessários para os estudos biológicos destinados a entender melhor a diversidade de vida no planeta”, afirmou durante a assinatura do acordo George Amato, diretor do Instituto Sackler de Genômica Comparativa do museu."

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