"Cientistas da do Projeto de Genoma do Câncer no Instituto Sanger, em Cambridge, na Grã-Bretanha, descobriram mais de cem novos genes que podem causar câncer se sofrerem mutações.
Este número de genes mutados é maior do que os pesquisadores acreditavam existir. Eles examinaram mais de 500 genes humanos e 200 tipos de câncer neste trabalho científico, que faz parte da maior pesquisa do genoma humano já feita.
A pesquisa, publicada na revista Nature, indica que especialistas em câncer enfrentarão um grande desafio para distinguir entre as mutações que causam câncer e as que não causam.
Os especialistas do Instituto Sanger se concentraram nos genes que incluem a proteína quinase – moléculas que atuam como 'alavancas' dentro das células, controlando ações como a divisão celular.
Com mutações, este processo pode ser modificado, levando à divisão descontrolada de células que caracteriza o câncer.
Um exemplo é o gene Braf, que apresenta mutação em mais de 60% dos casos do câncer de pele do tipo melanoma maligno.
Mas descobriu-se que a maioria das mutações são inofensivas, e consideradas "passageiras" pelos cientistas.
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