A resposta pode estar no projeto New Ties, que está sendo desenvolvido por cinco universidades européias e cujo objetivo é criar milhões de seres gerados por softwares. As novas criaturas, que vivem em computadores, possuem características distintas, incluindo sexo, expectativa de vida, altura e metabolismo.
Elas são capazes de aprender e de aperfeiçoar suas habilidades naturais. Os cientistas querem descobrir como elas aprendem e interagem estudando suas decisões. Já foram criadas duas mil pessoas artificiais em apenas um computador.
“Mas a meta é produzir, até o final de 2007, uma rede de máquinas para hospedar milhões de habitantes do gênero”, afirmou Gusz Eiben, professor de ciência da computação da Universidade de Vrije, na Holanda, e líder da experiência. Segundo Eiben, sociólogos, antropólogos e políticos poderão se servir do projeto para simular reações a eventos.
“Se o New Ties estivesse em fase avançada poderíamos ter uma Europa virtual que evitaria a necessidade, por exemplo, de um referendo sobre a Constituição Européia”, brinca Eiben.
O setor de games também se beneficiará do projeto. Eiben diz que os desenvolvedores poderiam criar personagens mais inteligentes.
Além da Universidade de Vrije, participam do New Ties a Universidade de Surrey, na Inglaterra; a Universidade Eotvos Lorand, na Hungria; a Universidade de Napier, na Escócia; e a Universidade de Tilburg, na Holanda.
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