Os 17 anos de uma Alemanha reunificada são celebrados com uma recuperação da conjuntura e uma redução das taxas de desemprego. Mesmo assim, nem todos se dizem satisfeitos, analisa Bernd Grässler.
Exatamente no feriado nacional que comemora a unidade alemã (3 de outubro), os psicólogos tomam a palavra para diagnosticar que a atmosfera na Alemanha não voltou, mesmo 17 anos após a reunificação do país, a ser harmônica.
Pois muitos alemães do Leste se envergonham das transferências de bilhões de euros quem vêm sendo feitas há tantos anos do Oeste.
Se isso é verdade, fica em aberto. O que se perpetua é, com certeza, uma tentativa interessante de examinar nossa alma de alemães do Leste, uma espécie que deve hoje pertencer aos mais bem estudados seres vivos deste planeta.
Pedagogos e criminologistas cuidam das conseqüências de uma educação uniforme na infância, sexólogos pesquisam os segredos da vida amorosa especialmente ativa do Leste.
Relatórios que espiões da Stasi escreveram sobre os alemães orientais vêm preenchendo, no decorrer dos anos, as páginas dos jornais. Enquanto o governo, ano a ano, publica relatórios sobre a penosa reconstrução econômica do Leste, levada a cabo através da ajuda dos bilhões de euros transferidos do Oeste. [Leia+]
Nenhum comentário:
Postar um comentário