segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Banda larga pela rede elétrica: novo cenário para as telecomunicações

via COMPUTERWORLD

A prometida e ansiada chegada da banda larga pela rede elétrica (ou PLC) traz para o mercado redes A2A e cria um novo cenário de telecomunicações no Brasil.

No final de agosto, o COMPUTERWORLD publicou uma reportagem com entrevistas de dois especialistas em banda larga pela rede elétrica com posições antagônicas: um defendia que a tecnologia morreu antes de nascer; o outro dizia que ela viria proximamente.

Ao ouvir quatro das mais representativas concessionárias de energia que estão investindo na tecnologia, um especialista que prestou consultoria à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e um representante desta mesma agência, uma conclusão é óbvia: existe algo por trás da adoção do PLC para as concessionárias de eletricidade. Mais do que isso, o Brasil está vendo nascer uma nova realidade de telecomunicações e poucas pessoas se deram conta disso.

As concessionárias de energia criaram subsidiárias de telecomunicações, investindo milhões para passar um backbone de cabos de fibra ótica de centenas de quilômetros por boa parte de seus estados de atuação, sejam eles Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro ou São Paulo. Isso não é nenhuma novidade.

O fato novo é que, ao fazer isso, essas companhias criaram a base de uma rede multisserviço apoiada em duas infra-estruturas elétrica e ótica que podem transportar ofertas como acesso à internet em banda larga, mas também serviços de telefonia, vigilância de segurança, telemedicina, acompanhamento pessoal para idosos e IPTV. Rede que será acessível pelos mais diversos equipamentos, sejam computadores, câmeras ou outros gadgets que precisarão apenas ser conectados na tomada.

A tendência é que as concessionárias oferecerão esse tipo de serviço diretamente, como no caso do acesso à banda larga pela rede elétrica, ou venderão o uso da rede para parceiros interessados como já acontece hoje com algumas operadoras de telefonia.

E o PLC é a ponta-de-lança desse movimento. Tanto que as companhias de energia elétrica no Brasil estão inaugurando novos projetos da tecnologia que começou a ser investigada em 1999. Hoje, longe dos problemas técnicos das soluções pioneiras, falta muito pouco para o lançamento comercial. [Leia+]


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