via AFP
Uma equipe de cientistas desenvolveu um tipo de nanocabo mais fino do que um fio de cabelo, capaz de captar a energia solar, que no futuro poderá ser utilizado para uma série de aparelhos miniaturizados, segundo um estudo que será publicado na revista científica 'Nature'.
Charles Lieber e seus colegas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, inventaram um cabo de silicone capaz de converter a luz em corrente elétrica.
Em menos de dez anos, esses minúsculos captores de luz quase invisíveis a olho nu poderão ser úteis na luta contra o bioterrorismo ou ajudar a medicina a investigar melhor o corpo humano. A quantidade de eletricidade produzida por um cabo é de 20 bilionésimos de watt, o que permitiria alimentar aparelhos microscópicos.
A espessura do cabo é de 100 nanômetros, o que corresponde a 1/10.000 milímetro, tamanho que pode permitir que o cabo seja implantado no corpo humano. Os captores têm também a vantagem de produzir uma energia limpa, eficaz e renovável.
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