via Scientific American
Cientistas acreditam ter chegado a uma explicação para o fato da restrição calórica levar ao aumento da longevidade
Os cientistas já haviam descoberto há mais de 70 anos que um modo infalível de aumentar a o tempo de vida dos animais é cortar sua ingestão de calorias diárias em uma média de 30% a 40%. Mas a questão que ainda faltava ser respondida era: por quê?
Agora, um estudo novo começa a revelar o misterioso mecanismo que, a partir da redução na ingestão de alimentos, protege as células contra o envelhecimento e as doenças relacionadas com o avanço da idade.
De acordo com o estudo publicado na revista “Cell”, a explicação desse fenômeno está relacionada a duas enzimas, SIRT3 e SIRT4, da mitocôndria (a “central elétrica” da célula que, entre outras funções, é responsável por transformar nutrientes em energia).
Os pesquisadores descobriram uma seqüência de reações provocadas pela diminuição de ingestão calórica eleva os níveis das duas enzimas, levando a um aumento da resistência dessas baterias celulares.
Ao fortalecerem a mitocôndria, as enzimas SIRT3 e SIRT4 prolongam a vida das células, evitando a formação de pequenos buracos (ou poros) em suas membranas, que poderiam servir de entrada para proteínas que alavancam o processo de apoptose, ou seja, morte celular.
“Não esperávamos que a parte mais importante desse processo se passasse dentro da mitocôndria”, comenta David Sinclair, professor-assistente de patologia na Harvard Medical School e co-autor do estudo. “É possível que tenhamos encontrado reguladores do envelhecimento”. [Leia+]
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