Morumbi, Jardins, Higienópolis, Pacaembu e Perdizes são os que mais desperdiçam. Nesses bairros, consumo médio diário é de 500 litros, contra 100 litros na periferia.
Nesses bairros, o consumo médio por dia é de 500 litros. O desperdício é maior nos condomínios mais antigos. Só para ter uma idéia, nos bairros de classe média da capital, o consumo é de 220 litros e na periferia, 100 litros.
Por causa do mau uso, todos os dias a região metropolitana de São Paulo perde uma quantidade de água equivalente a represa de Guarapiranga, que poderia abastecer quatro milhões de pessoas.
"O mais importante, seja nos imóveis de classe alta ou de baixa renda, é que haja um esforço coletivo para o uso racional", diz o presidente da Sabesp, Gesner Oliveira.
Esforço que é mais difícil de se perceber nos bairros nobres. Em uma casa flagrada pela reportagem em Perdizes, Zona Oeste, o jato d'água é usado para limpar a garagem e até a calça do jardineiro.
"Eu penso que um dia pode faltar água. Eu moro perto da represa, e vejo o tanto que a represa já baixou", diz o jardineiro Tarcísio Alves.
As dicas para não desperdiçar água são simples. Por exemplo: não lave o carro com a mangueira aberta. Diminua o tempo dos banhos. Evite usar mais de uma vez por dia a máquina de lavar roupas. E prefira sempre varrer as calçadas ou garagens, ao invés de lavar.
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