Colocar inteligência nos robôs não é uma tarefa fácil. Dar-lhes visão é um pouco menos complicado, mas nem por isso algo simples de se fazer ou que tenha alcançado grande eficiência até agora.
Com base nessas constatações, engenheiros da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, resolveram partir para uma solução mais simples.
Por que não conectar a um robô o cérebro e os olhos de um animal, aproveitando essas estruturas biológicas que a natureza levou milhões de anos para desenvolver a aprimorar?
A idéia deu resultados interessantes. O animal escolhido foi uma minúscula mariposa, que foi imobilizada no interior de um tubo plástico. Eletrodos conectados ao cérebro da mariposa capturam os impulsos elétricos gerados quando o inseto move seus olhos. Esses impulsos são passados para o computador do robô, que se move acompanhando o movimento dos olhos da mariposa.
Mesmo com um cérebro menor do que um grão de arroz, a mariposa tem uma capacidade de detectar movimentos que está muito além do que a mais avançada tecnologia da robótica atual permite fazer. Isso resultou em um robô altamente eficiente para acompanhar qualquer tipo de movimento.
É mais um avanço nas pesquisas que procuram integrar cérebro e robótica, estudos que prometem um dia dar condições para que pessoas portadores de deficiências ou vítimas de acidentes possam controlar equipamentos apenas com seus pensamentos.Embora usando uma "mariposa inteira", o objetivo dos pesquisadores é chegar a utilizar apenas os neurônios individuais como sensores para os robôs do futuro. Para conhecer outros detalhes da pesquisa veja Biologia e eletrônica se mesclam para dar visão a robôs
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