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Engenheiros descobriram uma nova técnica para a substituição do silício pelo carbono para a fabricação de chips que deverá tornar realidade uma nova geração de circuitos eletrônicos de alto desempenho.
A técnica quebra o paradigma representado pelo atual método de fabricação de chips, que já dura várias décadas.
Um dos grandes avanços da eletrônica no ano de 2007 aconteceu quando os cientistas conseguiram fabricar um transístor de grafeno. O grafeno é a folha orgânica mais fina que pode existir, com apenas um átomo de carbono de espessura (veja Transistor mais fino do mundo é feito com folha de grafeno).
A eletrônica orgânica é altamente promissora devido às excepcionais características do carbono em escala molecular - os cálculos teóricos demonstram que um circuito à base de grafeno será 10 vezes mais eficiente do que um circuito de silício.
E o grafeno se mostrou um material altamente eficaz para a construção da nova geração de transistores, quando o silício finalmente atingir seus limites.
Só que a substituição do silício pelas folhas de grafeno encontrou uma barreira: os chips atuais são feitos a partir de grandes pastilhas circulares de silício os chamados wafers - que medem mais de 30 centímetros de diâmetro. E as maiores folhas de grafeno que os cientistas conseguem produzir hoje mal passam dos dois milímetros.
É aí que entram o Dr. Stephen Chou e seu orientando Xiaogan Liang. Eles descobriram que não é necessário construir uma folha de grafeno do mesmo tamanho que os wafers de silício atuais. Basta colocar pequenos cristais de grafeno nas áreas ativas do chip. Eles já testaram o novo método e conseguiram fabricar transistores funcionais de grafeno.
"Nossa abordagem é para abandonar completamente os métodos clássicos que a indústria vem usando para os circuitos integrados de silício," diz Chou. [+]
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