terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Faltam profissionais de sistemas de informação no país
G1
Em médio prazo, número de mão-de-obra necessária pode chegar a três milhões.
Crescimento da área de tecnologia da informação é estimado em 10% ao ano
O mercado de trabalho para quem se forma no curso de sistemas de informação é promissor e, de acordo com especialistas ouvidos pelo G1, há déficit de profissionais para a área. No médio prazo, de acordo com a Sociedade Brasileira de Computação (SBC), a carência de mão-de-obra pode chegar a três milhões de profissionais.
“Estima-se que o crescimento nesta década da área de tecnologia da informação permanecerá acima de 10% ao ano contra uma expectativa mundial um pouco superior a 3%”, afirma o presidente da SBC, José Carlos Maldonado.
“Como a informática vem crescendo muito, estão sendo criados cargos diferentes. Dentro da empresa, o profissional de sistemas de informação ganha importância maior”, afirma a coordenadora do curso da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Márcia Rodrigues Cappelli Santana.
Isto faz com que os nomes na profissão sejam bem variados: existe o analista de banco de dados, de segurança, de sistemas, projetista e programador de software. Muda muito conforme o porte, a organização da empresa e a função exercida.
De acordo com Maldonado, a necessidade de pessoas bem qualificadas leva a uma oferta de empregos com boa remuneração, e os profissionais pós-graduados acabam conseguindo boas colocações. Por isso, às vezes pode faltar docentes e pesquisadores que trabalhem nas instituições de ensino.
A profissão não é regulamentada e, por isso, não tem piso salarial definido. Mas como a demanda é grande, quem trabalha na área de sistemas de informação não tem do que reclamar. E o campo de atuação é amplo: o profissional pode atuar no desenvolvimento de sistemas para empresas de diversos setores, como o bancário, telecomunicações, agricultura, comércio, poder público, entre outros. [+]
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