via Agência FAPESP
"Existem atualmente apenas duas espécies do maior animal terrestre, fazendo com que a ordem dos proboscídeos seja representada pelo elefante africano (Loxodonta africana) e pelo elefante asiático (Elephas maximus). A ordem teve outros representantes no passado, como os extintos mamutes e mastodontes.
Os elefantes, entretanto, estão bastante próximos a alguns outros mamíferos, como os sirênios (dugongo e peixe-boi) e o pequeno hírax, encontrado na África e no sudoeste da Ásia. Isso tem levado cientistas a sugerir um possível ancestral comum a tais animais.
O estudo foi baseado na análise de dentes encontrados no Egito. As amostras têm 37 milhões de anos e pertenceram aos gêneros Barytherium e Moeritherium, que viveram durante o período Eoceno (de cerca de 55,8 milhões a 33,9 milhões de anos atrás) e são “primos” dos atuais elefantes, dos sirênios e do hírax. Os animais do gênero Moeritherium lembravam mais a anta, enquanto os outros eram maiores. [Leia+]
“Os resultados fornecem novas evidências que apóiam a hipótese de que os proboscídeos do Oligoceno em diante são derivados de ancestrais anfíbios”, destacaram os autores.
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