segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Nervo artificial aciona o cérebro usando neurotransmissores



via
Inovação Tecnológica
Sabina Bossi

Cientistas suecos criaram a primeira célula nervosa artificial capaz de se comunicar seletivamente com células nervosas naturais, usando neurotransmissores, como acontece normalmente no organismo.

Os cientistas suecos usaram um plástico orgânico, eletricamente condutor, para criar um novo tipo de eletrodo que, em vez de transmitir uma corrente elétrica, libera moléculas de neurotransmissores, as mesmas que o cérebro usa para se comunicar naturalmente.

O nervo artificial é um exemplo daquilo que os pesquisadores chamam de bioeletrônica orgânica, capaz de unir equipamentos eletrônicos com o corpo por meio de ligações orgânicas, que são sintéticas mas que imitam o funcionamento dos dispositivos biológicos.

'A capacidade para liberar doses exatas de neurotransmissores abre possibilidades completamente novas para corrigir os sistemas de sinalização que apresentam falhas em um grande número de doenças neurológicas,' diz a professora Agneta Richter-Dahlfors, que desenvolveu o nervo artificial em colaboração com sua colega Barbara Canlon. [Leia+]

"As duas cientistas agora planejam construir uma pequena unidade que possa ser implantada no corpo. Será possível programar a unidade de tal forma que a liberação dos neurotransmissores aconteça no ritmo necessário ao tratamento da condição neurológica específica de cada paciente."

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