sábado, 23 de dezembro de 2006

Cientistas esquadrinham o córtex em busca dos sinais de emoção, sentimentos e julgamento moral

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"A moral e a faculdade humana de fazer julgamentos morais ou emitir juízos de valor historicamente têm sido consideradas temas próprios dos filósofos, a ponto de terem constituído desde a Ética a Nicômaco, de Aristóteles, um campo quase autônomo da filosofia. Foi mais ou menos isso que um jovem neurocientista brasileiro ouviu dos revisores de uma respeitada publicação científica internacional quando tentou emplacar seu primeiro artigo com resultados sugestivos, constatados por ressonância magnética funcional, de que os córtex frontopolar e temporal anterior do cérebro eram ativados enquanto voluntários saudáveis desenvolviam determinada tarefa que envolvia julgamento moral. Recomendaram-lhe que melhor seria deixar a neurociência fora desses complicados meandros da ética para os quais só os filósofos demonstraram sempre a mais inequívoca aptidão."

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