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"Em 1977, quando escreveu “A scanner darkly”, livro que inspirou o longa “O homem duplo”, que estréia nesta sexta (2), Philip K. Dick estava preocupado com o poder das drogas sobre a mente e as relações humanas. O mestre da ficção científica se recuperava do uso abusivo de ácido lisérgico e via amigos próximos morrerem ou enlouquecerem.
Na trama futurista, originalmente passada em 1994, 20% da população é viciada em um alucinógeno conhecido como Substância D. É um mundo pessimista, onde realidade e paranóia se confundem o tempo todo. O diretor Richard Linklater (do simpático 'Escola do rock' e dos belíssimos “Antes do amanhecer” e “Antes do pôr-do-sol”) mergulhou fundo nesse espírito e fez do livro de Dick uma obra-prima do cinema pop.
A história gira em torno do policial Bob Arctor (vivido por ninguém menos que o astro de “Matrix”, Keanu Reeves), que é infiltrado em um grupo de viciados para descobrir os caminhos do tráfico. Mas tem um enorme problema: Arctor recebe a missão de investigar sua própria vida, já que ele é um dos viciados em questão."
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