terça-feira, 10 de julho de 2007

As pirâmides de Egito estão para a Antigüidade, assim como o acelerador de partículas Large Hadron Collider (LHC) está para a Física do século 21.

via IDG Now!


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As pirâmides de Egito e a Grande Muralha da China estão para a Antigüidade, assim como o acelerador de partículas Large Hadron Collider (LHC, ou Grande Colisor de Hádrons) está para a Física do século 21. É o senhor dos anéis: simplesmente a maior máquina do mundo.

Trata-se de um equipamento de proporções descomunais no formato de um anel de 27 quilômetros de circunferência, enterrado a 150 metros de profundidade na fronteira entre a Suíça e a França. São dezenas de milhares de toneladas de dispositivos ultra-sofisticados, todos feitos sob medida, num custo astronômico de mais de 6 bilhões de dólares.



Um empreendimento de tamanha envergadura só poderia ser internacional. São mais de 500 instituições entre universidades, laboratórios e centros de pesquisa de 50 países, num total de cinco mil cientistas e engenheiros. A organização, projeto e construção do LHC estão todos a cargo do Conselho Europeu para a Pesquisa Nuclear (
CERN), em Genebra.

Mas para que tantos cérebros convenceram tantos governos a gastar tanto dinheiro numa máquina tão grandiosa. A resposta não é simples, mas se fosse possível resumir numa frase: com o LHC, a comunidade mundial de físicos espera recriar as condições de temperatura e densidade extremas similares àquelas que existiram uma fração de bilionésimo de segundo após o Big Bang, a explosão primordial que deu origem a tudo: matéria, energia, tempo e espaço. [full]



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