Pesquisadores nos Estados Unidos demonstraram uma curiosa base física para a formação de memórias no cérebro.
Eles conseguiram monitorar um grupo específico de neurônios durante todo o processo de aprendizado e descobriram que as mesmas células são responsáveis tanto por aprender um fato quanto por lembrá-lo mais tarde. O achado pode ajudar, no futuro, a produzir medicamentos mais precisos para o sistema nervoso.
O trabalho de Leon G. Reijmers e seus colegas do Instituto de Pesquisa Scripps, na Califórnia, usaram os onipresentes camundongos de laboratório no trabalho. Em artigo na revista americana "Science" desta semana, a equipe descreve um sistema bioquímico que permite "marcar" os neurônios dos roedores transgênicos que eles criaram.
Na prática, é como se eles ficassem com "cores" diferentes quando são ativados. Dá para examinar essas mudanças sem precisar sacrificar os bichos, o que é uma mão na roda na hora de comparar a situação anterior e posterior ao aprendizado.
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