via O Globo Online
O aquecimento global ameaça todo o planeta, mas as principais vítimas a curto prazo serão os países em desenvolvimento e a população pobre.
Pior: secas, inundações e tempestades causadas pelas mudanças climáticas poderão reverter avanços na educação, na saúde e na redução da miséria e da desnutrição, com conseqüências 'apocalípticas' entre as nações mais atrasadas.
O alerta está no 'Relatório de Desenvolvimento Humano 2007 A luta contra a mudança climática: solidariedade num mundo dividido', cujo lançamento mundial ocorre neste momento no Palácio do Planalto.
O estudo diz que o eventual fracasso da humanidade em conter o aquecimento global deixará a parcela dos 40% mais pobres do mundo cerca de 2,6 bilhões de pessoas que vivem com menos de US$ 2 por dia numa situação ainda mais vulnerável.
As perdas de produtividade agrícola poderão aumentar em 600 milhões o número de subnutridos nas próximas décadas, em todo o planeta.
Se nada for feito, por exemplo, em 2080 as perdas podem chegar a 26% da quantidade de alimentos disponível na África Subsaariana, a região mais pobre do planeta.
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