por Arnaldo Jabor
Picuinhas infinitas sobre cafés pequenos, disputas de cuspe em distância, cartões corporativos de tapioca tapando os grandes crimes de bilhões em que ninguém toca.
Nunca antes vimos tantos fatos inconclusos, escândalos esquecidos, investigações abandonadas, a vida política virando um balé ridículo.
A política do 'é assim mesmo' deste governo, que deixa ver as claras o que antes era feito com vergonha, provoca um desencanto geral na Nação.
Tirando a eficiência do Banco Central, da macro-economia herdada, não há um só vigoroso ato de gestão como disse o Garibaldi Alves: o executivo é absolutista.
Sim Lula, nosso Maquiavel Macunaíma, é o absolutista do relativo, o radical do tanto faz e, no entanto, graças à economia mundial, ao trabalho dos empresários, a economia está bem, o desemprego cai, a inflação continua sob controle.
A explicação para isso é a frase do velho Oswaldo Aranha há 60 anos: “O Brasil progride enquanto dorme”.
"De noite, os políticos estão dormindo, os corruptos roncam. Que ruídos são estes? Será que é o lobisomem uivando para a lua. Não, é o Brasil, coitado, sozinho, progredindo."
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