Reuters Brasil Online
Por Will Dunham
Indígenas da Sibéria têm fortes vínculos genéticos com povos das Américas, segundo um novo estudo que reforça a tese de que a ocupação do continente começou com uma migração através da 'ponte' que então havia no estreito de Bering.
Cientistas da Universidade Stanford, da Califórnia, vasculharam os genes de 938 pessoas de 51 lugares, examinando 650 mil posições de DNA em cada pessoa. O resultado, publicado na revista Science na quinta-feira, revelou as semelhanças e diferenças entre diversos povos.
'Este é o exame de genética populacional com mais alta resolução já feito, tanto em termos do número de populações que foram estudadas quanto em termos do número de marcadores [genéticos] usados', disse por telefone o pesquisador Devin Absher, do Centro do Genoma Humano de Stanford. [+]
"A publicação da pesquisa ocorre um dia depois de dois outros importantes estudos sobre a variação genética humana serem publicados na revista Nature. Os cientistas dizem que esses documentos, juntos, oferecem uma prova contundente de que a teoria de que os humanos surgiram na África e migraram em várias ondas para colonizar o resto do mundo."
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