via G1
A narrativa bíblica sobre a ascensão de Davi, o jovem pastor que virou rei de Israel, preserva memórias históricas valiosas de uma época em que chefes guerrilheiros dominavam o sul da Palestina, protegendo ou extorquindo os vilarejos da região. A tese é defendida por uma dupla de arqueólogos, para quem a saga de Davi foi, na origem, a história de um “Robin Hood” que deu certo, tornando-se o fundador de uma dinastia.
Ao contrário do que acontece com outros personagens do antigo Israel, como Abraão ou Moisés, é relativamente difícil questionar a existência histórica de Davi. Embora não existam inscrições contemporâneas que façam referência ao rei, textos não muito posteriores achados na Palestina parecem mencionar seu nome. [Leia+]
"Para Finkelstein e Silberman, isso significa que Davi nunca teria governado todo o povo de Israel, mas apenas a pequena Judá, ao contrário do que diz a Bíblia. Mas nem todos concordam com essa avaliação. Um dos que apostam num reino davidíco relativamente extenso e poderoso é Baruch Halpern, professor de história antiga e estudos judaicos da Universidade do Estado da Pensilvânia (EUA)."
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