via BBCBrasil.com
"Cientistas da Universidade de Melbourne, na Austrália, reativaram um fragmento de DNA de um animal extinto há mais de 70 anos, o Tigre da Tasmânia.
Eles extraíram material genético de um animal da espécie que vinha sendo preservado em um museu há 100 anos e implantaram o seu DNA no embrião de um rato.
Segundo os pesquisadores, a intenção é observar a função biológica do material genético e a resposta funcional do DNA em outro organismo vivo.
A equipe observou que o DNA do animal em extinção voltou a funcionar e agiu de maneira similar ao gene equivalente dos ratos, auxiliando na formação de uma parte da cartilagem do embrião, que mais tarde iria formar os ossos. Essa observação oferece informações sobre a função genética da espécie em extinção.
O último Tigre da Tasmânia conhecido morreu em cativeiro em 1936, no Zoológico Hobart, na Austrália. O mamífero marsupial carnívoro, também conhecido como Lobo da Tasmânia, foi caçado até sua extinção, no início do século passado, mas vários museus ao redor do mundo ainda guardam amostras de tecidos do animal preservados em álcool." [Leia+]
"Até agora só conseguimos examinar as seqüências genéticas de animais extintos mortos. Essa pesquisa foi criada para seguir um passo adiante, ao examinar a função de um gene extinto em um organismo completo."
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