A língua falada por uma tribo amazônica que não tem palavras para designar números contradiz a noção de que o ato de contar seria inerente à capacidade cognitiva de seres humanos, afirma um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT).
A língua da tribo Pirahã, que vive às margens do rio Maici, em Rondônia, vem sendo estudada há vários anos por suas características singulares.
No estudo recente, publicado na revista científica Cognition, o professor Edward Gibson afirma que os Pirahã não têm palavras para expressar o conceito de 'um' ou de outros números específicos.
Segundo a pesquisa, a tribo teria apenas expressões para designar quantidades relativas, como 'muitas', 'poucas' ou 'algumas'. [Leia+]
"A pesquisa oferece provas de que as palavras que designam números são um conceito inventado pelas culturas humanas conforme a necessidade e não uma parte inerente da linguagem"
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