segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Asteróides podem atingir a Terra ainda neste século

via G1

Foi um meteorito gigantesco que exterminou os dinossauros, há 65 milhões de anos. Colisões brutais aconteceram apenas no passado turbulento do sistema solar.

Era o que muitos cientistas pensavam até outro dia. Mas não é bem assim. A geofísica Dallas Abbott, da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, encontrou evidências de que muitos desastres ocorreram há pouquíssimo tempo.

Dallas Abbott teve uma grande idéia: se a água recobre 70% da superfície terrestre, então a maior parte dos asteróides cai no mar. A tese vem se confirmando. Pode haver mais de 100 crateras debaixo do oceano, um território pouco estudado.

“Na verdade, nós sabemos mais sobre a superfície de Vênus do que sobre o fundo do mar”, diz Dallas Abbott."

Perto de Madagascar, na África, Abbott acredita ter encontrado indícios de uma catástrofe bíblica. Há 4,8 mil anos (o que, do ponto de vista geológico, é ontem), um objeto de mais de três quilômetros de diâmetro teria gerado uma tsunami com quase 200 metros de altura.

Para descrever o dilúvio, a Bíblia fala em 40 dias e 40 noites de inundação. Para a cientista, tudo foi causado pela queda de um asteróide no mar. Mas não é só com esses impactos gigantes que os cientistas se preocupam. Asteróides pequenos trazem risco imediato.

Trinta metros era o diâmetro aproximado de um objeto que atingiu a Sibéria, em 1908. Ele se desintegrou no ar e nem bateu no chão. Foi o suficiente para devastar uma área de dois mil quilômetros quadrados de floresta. [Leia+]

“A probabilidade de um asteróide cair na Terra ainda neste século é de 100%. A questão é saber o tamanho”, prevê a geofísica Dallas Abbott, que arrisca: “Pode ser algo em torno de 30 metros”.


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