sábado, 25 de outubro de 2008

Os limites entre o vivo e a máquina



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É difícil classificá-lo. Seria um artista? Um cientista? Ou quem sabe um botânico? Radicado nos EUA desde os anos 1980, o carioca Eduardo Kac, de 46 anos, reúne internet, robótica, engenharia genética e biotecnologia em seu balaio criativo. Em experimentações – que podem parecer excêntricas – ele já criou um robô movimentado por amebas, “pintou” um coelho com algas, iluminou uma planta pela web e até implantou um chip no próprio corpo.

O próprio Kac, dos anos 80 para cá, vislumbrou outras formas de aproveitar os artefatos hi-tech. Embora atualmente esteja mais voltado para a bioarte (veja ao lado), grande parte de seus trabalhos vale-se da tecnologia digital para mostrar as possibilidades de simbiose com “seres vivos”, como as tais amebas citadas acima. “É a junção da máquina com o vivo.” [Leia+]

“E acredito que essa mistura esteja se disseminando cada vez mais. Não apenas na produção artística, mas em outras áreas como medicina e engenharia. Hoje, por exemplo, já há microchips que utilizam pequenas bactérias para detectar a poluição do ar. Já é uma integração prática do ser vivo com a tecnologia.”

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá, amigo

Quando ainda estava na ativa, no Estadão, fiz uma longa matéria sobre o Kac e sua bioarte.
Ele tem coisas espetaculares, que pouca gente conhece. Foi bom você ter despertado a atenção para ele. Acho que vou reeditar parte da matéria que fiz em meu blog. Você não se incomoda, né?

Grande abraço

bi disse...

esse é genial. nota 10. grande abraço