sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Robôs pensantes são o próximo passo


Terra [ Robôs]

O fato dos robôs experimentais da atualidade não se parecerem muito com nossos andróides de fantasia reflete uma verdade mais ampla no campo da robótica, a tentativa de construir máquinas pensantes que percebem o mundo ao seu redor e são capazes de reagir a ele.

Os pesquisadores estão muito longe de desenvolver uma Rosie Jetson ou um Data, ou mesmo um bebê Data. Você pode pedir a uma criança para pegar a bola vermelha atrás do sofá e ela obedecerá. E se pedir a uma máquina para desempenhar a mesma tarefa banal? 'Não estamos nem perto disso,' disse Seth Teller do MIT.

'Não conseguimos nem fazer um cão,' disse sua colega Leslie P. Kaelbling. 'Ficaríamos tão felizes se conseguíssemos desenvolver alguma coisa com a capacidade do cão de ir atrás e apanhar algo.'

Ao mesmo tempo, os robôs chegaram de maneira despercebida. 'Pode não ser como em Hollywood, mas estamos na era da robótica,' disse Daniela Rus do MIT. 'Os robôs estão envolvidos em muitos aspectos da vida, mesmo quando não percebemos.

' A palavra vem do tcheco 'robota', que significa escravo, e, sim, temos nossos robôs escravos. Robôs de fábricas encapsulam nossos medicamentos, seqüenciam nossos genes, fabricam nossos chips, monitoram nossa radiação, soldam e pintam nossos carros, carregam tijolos, apertam parafusos, giram porcas, fazem vidro, fundem moldes, lançam jatos de areia.

Veículos remotamente operados circulam na superfície de Marte e nas profundezas do mar. [Leia+]

Além disso, com aparelhos inteligentes como iPhones, BlackBerrys e Garmins, estamos pelo menos provisoriamente resolvendo o problema de personificação da robótica com nossos próprios corpos, e nos tornando os robôs inteligentes que desejamos construir.

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