Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, descobriram como domar a força dos fótons, as partículas elementares da luz, e utilizá-los para impulsionar máquinas. Mais especificamente, nanomáquinas.
Pesquisadores vêm tentando há muito tempo usar a força do vento solar para impulsionar naves espaciais. Mesmo sendo uma força tão pequena que é difícil medi-la, os cientistas acreditam que ela pode ser suficiente para impulsionar as naves no ambiente espacial, onde não existe o atrito da atmosfera.
Unindo dois campos emergentes - a nanofotônica e a nanomecânica - a descoberta abre um caminho totalmente nova para a miniaturização de sistemas de processamento e transmissão de dados no interior dos chips de silício.
O experimento demonstra um fato já previsto em várias teorias, mas que até hoje não havia sido comprovado experimentalmente. Os pesquisadores demonstraram que a luz concentrada pode exercer uma força significativa sobre um dispositivo em nanoescala - uma força suficiente para movimentar nanomáquinas construídas no interior de um chip de silício. [Leia+]
"Quando os pesquisadores falam sobre forças ópticas, eles geralmente estão se referindo à pressão radiante que a luz exerce na direção de seu movimento, explica Tang. A nova força que nós estudamos na verdade surge na lateral desse fluxo de luz."
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