sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Público decidirá próxima missão espacial do Hubble

via Terra

Com informações do SPACE.com

A Nasa, agência espacial americana, abriu ao público em geral a possibilidade de decidir a próxima missão científica do telescópio espacial Hubble, ícone de observações espaciais dos Estados Unidos, em homenagem ao Ano Internacional da Astronomia, que teve início este mês. Na página eletrônica youdecide.hubblesite.org, os interessados poderão votar até o dia 1º de março em um dos seis objetos astronômicos escolhidos para o telescópio pesquisar e fotografar.

Os possíveis objetivos vão desde galáxias muito distantes até estrelas que começaram a morrer. O Hubble captará uma imagem em alta resolução da opção vencedora e registrará novos detalhes sobre o corpo celeste. A divulgação será feita entre 2 e 5 de abril.
Todos aqueles que votarem também serão inscritos em um sorteio para receber um dos 100 exemplares com a imagem do objeto astronômico fotografado. [Leia+]


"O telescópio espacial Hubble foi lançado em 1990 e atualmente se localiza perto da borda exterior da atmosfera terrestre. A próxima missão está prevista para o dia 12 de maio. A Nasa tem a intenção de aumentar a vida útil do telescópio, reparando danos em alguns dos instrumentos e aumentando a capacidade científica."


Nosso Universo pode ser um gigantesco holograma

via Inovação Tecnológica

Há sete anos, os cientistas do experimento GEO600, instalado na Alemanha, vêm procurando por ondas gravitacionais. Eles ainda não encontraram nenhuma, mas podem ter feito, por acaso, uma das maiores descobertas da física nos últimos 50 anos.

As ondas gravitacionais, previstas por Einstein, são oscilações no tecido do espaço-tempo causadas por objetos astronômicos superdensos, como estrelas de nêutrons ou buracos negros [veja Jóia de precisão vai ajudar a detectar ondas gravitacionais].

Nessa busca, os cientistas do GEO600 depararam-se com um efeito inexplicável: uma espécie de ruído captado continuamente pelo seu gigantesco detector, que mergulha a cerca de 600 metros de profundidade terra adentro.

Agora, Craig Hogan e seus colegas acreditam ter encontrado a explicação para esse ruído. "Parece que o GEO600 está sendo atingido pelas convulsões quânticas microscópicas do espaço-tempo," diz ele.

Segundo os pesquisadores, eles podem ter se deparado com os limites fundamentais do espaço-tempo o ponto onde o espaço-tempo deixa de se comportar como o suave contínuo descrito por Einstein, e se transforma em "grânulos", da mesma forma que uma foto em um jornal se dissolve em pontos de tinta à medida que se faz um zoom sobre ela.

"Se o resultado do GEO600 é o que nós suspeitamos que seja, então nós estamos todos vivendo em um gigantesco holograma cósmico," diz Hogan. [Leia+] [Saiba+ New Scientist ]


"O que Hogan afirma com todas as letras é: a proposta de um Universo holográfico está de acordo com todas as atuais teorias da física e o ruído captado pelo GEO600 faz sentido como uma explicação dos bits de informação bidimensional gravados na esfera imaginária que nos envolve."

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Físicos da Unicamp criam estrutura molecular nanométrica



via
Folha Online

Cientistas brasileiros que estudam materiais na escala nanoscópica da ordem de milionésimos de milímetro incorporaram mais um objeto ao repertório da nanotecnologia: depois dos nanotubos e dos nanofios, uma nanossanfona.

Manipulando pequenas concentrações de átomos de prata, o grupo do físico Daniel Ugarte, da Unicamp, criou uma estrutura em quadrados capaz de esticar e depois se recolher. E a molécula, assim como o fole do instrumento musical, é oca.

Para observar como os átomos se comportam, os pesquisadores usaram um microscópio de alta resolução. Mesmo sendo ultrapotente, o instrumento não fornece imagem nítida do material, e a determinação da estrutura é feita com cálculos que explicam as imagens.

Segundo Ugarte, por enquanto, o mérito de seu novo trabalho é mostrar como a física experimental é importante numa área onde se deposita confiança demais nas previsões feitas por computador. [Leia+]

"As coisas muito pequenas podem se comportar de maneira diferente do que a gente pensa sobre elas num sistema clássico macroscópico"


Micromotor viabiliza robôs que navegam pelas veias e artérias



via
Inovação Tecnológica

Micromotores pequenos o suficiente para navegar no interior das artérias e veias do corpo humano podem se transformar nas mais modernas ferramentas para o tratamento de problemas cardiovasculares, incluindo embolias, infartos e derrames.

Os minúsculos motores estão sendo desenvolvidos por pesquisadores da Universidade Monash, na Austrália. Cada micromotor mede 250 micrômetros (um quarto de milímetro) e seu funcionamento baseia-se na energia piezoelétrica.

As cirurgias não-invasivas, ou minimamente invasivas, estão entre as preferidas pelos médicos e pacientes devido aos menores riscos, menor tempo de internação e maior conforto para o paciente.

"Se você pegar um catálogo de produtos eletrônicos, irá encontrar todo tipo de sensor, LED, chips e memória etc., que representam a última palavra em tecnologia e miniaturização. Entretanto, dê uma olhada nos motores e você encontrará poucas mudanças em relação aos motores disponíveis nos anos 1950," diz o Dr. James Friend, coordenador da pesquisa.

Foi pensando nesse hiato tecnológico que ele e sua equipe desenvolveram os novos motores piezoelétricos miniaturizados. Ao contrário dos motores elétricos rotativos convencionais, os motores piezoelétricos podem ser miniaturizados ao extremo, adaptando-se a uma série de novas aplicações. [Leia+]

"Oportunidades para micromotores estão por toda parte, em campos tão diversos quanto a biomedicina, a eletrônica, a aeronáutica e a indústria automotiva. As respostas para essas necessidades têm sido diversas, com projetos que utilizam forças de acionamento eletromagnéticas, eletrostáticas, termais e até osmóticas."


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Vênus pode ter abrigado continentes e oceanos, diz estudo



via
Terra

O planeta Vênus, hoje infernalmente quente e seco, pode no passado ter sido muito mais parecido com a Terra, abrigando oceanos e continentes. Essa é a implicação de um novo projeto de pesquisa que alega ter localizado indícios de altiplanos graníticos no planeta durante a avaliação de dados obtidos quase duas décadas atrás.

Em 1990, a espaçonave Galileo, da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa), detectou emissões de infravermelho noturnas emanadas da superfície de Vênus. Ao analisar esses dados, uma equipe internacional de especialistas comandada pelo cientista planetário George Hashimoto, da Universidade de Okayama, Japão, constatou que as regiões elevadas de Vênus emitiam menos radiação infravermelha que as regiões de terras baixas.

Uma interpretação possível para a presença de emissões de infravermelho menos intensas nas regiões elevadas, dizem os autores do estudo, é que elas sejam compostas em larga medida de rochas conhecidas como 'félsicas', em especial o granito.

"Trata-se da primeira prova direta de que, nos primórdios da história do Sistema Solar, Vênus era um planeta habitável, com abundância de água", disse Dirk Schulze-Makuch, astrobiólogo na Universidade Estadual de Washington, em Pullman, que não participou do estudo.

A possível presença de granito também sugere que movimento de placas tectônicas e formação de continentes podem ter acontecido em Vênus, além de reciclagem de água e carbono entre o manto e a atmosfera do planeta. A implicação da formação de continentes seria "bastante significativa", diz o geofísico Norm Sleep, da Universidade de Stanford, na Califórnia.

Hoje, Vênus é completamente inabitável, com atmosfera formada por 96% de dióxido de carbono e temperatura superficial de cerca de 460 graus. "Qualquer forma de vida em Vênus que não tenha descoberto como colonizar o alto das nuvens um bilhão de anos depois da formação do planeta estaria em sérias dificuldades", diz Sleep. [Leia+]

"A questão é determinar por quanto tempo Vênus se manteve habitável. Mas isso oferece novo ímpeto à busca de vida microbiológica na atmosfera inferior de Vênus."


Equipamento de invisibilidade de segunda geração é criado

via Inovação Tecnológica

Há poucos mais de dois anos, cientistas da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, demonstraram um equipamento capaz de criar 'invisibilidade', baseado em metamateriais - uma classe de materiais sintéticos de estrutura complexa, não existentes na natureza.

Agora, a mesma equipe apresentou uma espécie de 'manto da invisibilidade 2.0', a segunda geração do metamaterial que, segundo eles, traz para mais próximo a possibilidade de tornar objetos invisíveis ao olho humano.

A maioria dos experimentos com invisibilidade trabalha na região das micro-ondas [veja Invisibilidade: o que é fato científico e o que é ficção científica]

O novo metamaterial é mais sofisticado, fazendo com que a invisibilidade opere em uma maior faixa de frequências do espectro eletromagnético, e não apenas na faixa das micro-ondas. [Leia+]

"O avanço foi possível graças ao desenvolvimento de uma série de algoritmos de alta complexidade que permitem o projeto e o desenvolvimento de metamateriais mais complexos e com propriedades melhor controladas."

Teletransporte quântico entre átomos é demonstrado pela primeira vez



via
Inovação Tecnológica

Pela primeira vez, cientistas conseguiram teletransportar informação entre dois átomos isolados em compartimentos e distantes 1 metro um do outro. Trata-se de uma conquista importante na busca por um computador quântico.

O teletransporte de informação não deve ser confundido com o de pessoas, visto em filmes de ficção como a série Jornada nas Estrelas. Mas nem por isso deixa de ser algo inusitado, talvez a mais misteriosa forma de transporte possível na natureza.

No teletransporte quântico, a informação (como o spin de uma partícula ou a polarização de um fóton) é transferida de um local a outro sem que ocorra o deslocamento por um meio físico. Não há transferência de energia nem de matéria. [Leia+] [Saiba+]

"O sistema tem o potencial para formar a base de um 'repetidor quântico' em grande escala capaz de funcionar como uma rede para memórias quânticas em grandes distâncias. Os métodos que desenvolvemos poderão ser usados conjuntamente com operações de bit quânticos para criar um componente central necessário para a computação quântica."

Fluxo Escuro pode ser a prova da existência de outro universo


via Inovação Tecnológica

Cientistas acreditam ter encontrado as provas da existência de outro universo. E, para formar uma trindade com a Matéria Escura e com a Energia Escura, ambas responsáveis por mais de 95% do nosso universo, os astrônomos batizaram essa nova evidência de Fluxo Escuro.

Por mais poderosos que sejam os telescópios, os já construídos, os que estão em construção, ou mesmo aqueles que estão apenas nos mais delirantes sonhos dos astrônomos, há uma espécie de 'muro' na borda do nosso universo, além do qual nada se pode enxergar ou detectar.

Não se trata de uma barreira física, mas de uma distância: além de 45 bilhões de anos-luz de distância, a luz não teve tempo de chegar até nós e poderemos nunca saber o que existe além.

Apesar de se calcular que nosso universo tenha uma idade de 13,7 bilhões de anos, ele está em expansão - levando essa expansão em conta, os astrônomos calculam que a última fronteira observável do nosso universo está agora a aproximadamente 45 bilhões de anos-luz de distância.

Segundo os cientistas, a Matéria Escura não poderia ser responsável pelo Fluxo Escuro porque ela não produz gravidade suficiente para isso. E tampouco a Energia Escura poderia ser a causa, porque ela está espalhada de maneira uniforme ao longo do universo, não podendo ser capaz de carrear tamanha quantidade de matéria numa única direção. [Leia+] [Saiba+]

"Somente alguma coisa além do nosso horizonte cósmico pode ser responsável por gerar o Fluxo Escuro. E, se todas as teorias atuais a respeito da formação do nosso universo estão corretas, algo que está além dele somente poderia ser outro universo."

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Momento é comparável ao início dos transplantes de coração, diz especialista em células-tronco



via
UOL - Ciência e Saúde

Uma empresa norte-americana anunciou nesta sexta-feira ter obtido o ok da FDA, agência reguladora de medicamentos nos Estados Unidos, para testar, pela primeira vez, células-tronco de embriões em humanos.

Para a geneticista Lygia da Veiga Pereira, da Universidade de São Paulo, o fato pode ser comparável à aprovação, há mais de 40 anos, do primeiro transplante de coração em humanos.

A pesquisadora faz parte do grupo que desenvolveu a primeira linhagem de células-tronco embrionárias 100% brasileiras, no ano passado, trabalho possível apenas depois que a pesquisa com esse tipo de células foi considerada constitucional pelo STF (Supremo Tribunal Federal). [Leia+]

"É um momento histórico no mundo: pela primeira vez, vamos ver se as células-tronco embrionárias terão, nos pacientes, o mesmo efeito terapêutico demonstrado em animais"

EUA autorizam primeiro teste de terapia com células-troncos de embrião




via
Yahoo! Notícias

A sociedade americana de biotecnologia Geron Corporation anunciou nesta sexta-feira que obteve a autorização para realizar o primeiro teste em homem de uma terapia com células-tronco embrionárias.

O teste será feito com pacientes paralisados após lesões da medula espinhal. Em um comunicado, a empresa californiana indicou que a FDA, a agência americana de medicamentos, deu seu aval para o teste de fase I chamado GRNOPC1.

Um teste de fase I é conduzido em um pequeno número de pacientes para mostrar a boa tolerância do homem a uma terapia inovadora.

"O acordo permite à Geron lançar o primeiro estudo no mundo em homem com uma terapia baseada na utilização de células-tronco embrionárias humanas", indicou a empresa. [Leia+]

"O objetivo do teste GRNOPC1 é injetar nos voluntários paralisados células-tronco embrionárias humanas, na esperança de que elas possam regenerar células nervosas defeituosas e, potencialmente, devolver à pessoa paralisada sua sensibilidade e a faculdade de movimentos."

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Evolução forçada: Mutações induzidas poderiam matar os vírus?



via
Diário da Saúde

Soa como um filme de ficção científica: uma nova epidemia ameaça a Terra, mas os cientistas projetam um medicamento que força o vírus a uma mutação que o leva à extinção.

A epidemia, mesmo que possível, ainda é uma ficção. Mas o medicamento poderá se tornar uma realidade antes que ela possa nos ameaçar de fato, graças a uma pesquisa feita por biólogos da Universidade Rice (Estados Unidos).

A idéia de Deem é criar uma espécie de "mutagênese letal" para vírus e bactérias, criando medicamentos que acelerem as taxas de mutação dos vírus e os levem além de um limite conhecido como "transição de fase."

"É isto o que estamos fazendo aqui. Se você souber a taxa de recombinação, a taxa de mutação e a função de adaptação, nossa fórmula pode predizer analiticamente as propriedades do sistema," diz o pesquisador. [Leia+]

"O estudo, que será publicado no jornal Physical Review E, é a mais completa análise matemática já feita dos mecanismos que dirigem a evolução dos vírus e bactérias."

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Nanomáquinas movidas a luz

via  Scientific American


A luz solar é excelente para produzir eletricidade. Mas que tal controlar diretamente a energia luminosa? Fótons ─ pequenos “pacotes” de luz ─ geram energia por si próprios, embora em escala relativamente pequena.

Em estudo recente uma equipe de pesquisadores da Yale University e da University of Washington reproduziu esse processo, embora em escala bastante reduzida fazendo um pequeno objeto mecânico vibrar pela incidência de um feixe de luz.

Efeitos induzidos pela luz poderiam formar a base para componentes em nanoescala, como interruptores ou roteadores, que funcionariam sem depender da rede elétrica. “Podemos usar energia luminosa para suprir a energia elétrica”, observa Hong Tang, professor-assistente de engenharia e ciência aplicada da Yale University e co-autor do estudo publicado recentemente na revista Nature. [Leia+]


"No experimento montado pelo o grupo luz laser é confinada em um guia de onda de silício montado em um chip. O guia de onda envia luz através de uma seção estreita, com 10 micrometros de comprimento e apenas 110 nanometros de espessura, que vibra ligeiramente quando atravessado pela luz."

sábado, 17 de janeiro de 2009

Levitação quântica é demonstrada pela primeira vez



via
Inovação Tecnológica

Atração vira repulsão. O resultado: levitação. Um trio de pesquisadores baseado nos Estados Unidos conseguiu obter, pela primeira vez, uma força quântica repulsiva. A descoberta poderá ser empregada em um grande número de aplicações nanotecnológicas.

O estudo, liderado por Federico Capasso, professor na Escola de Engenharia e Ciência Aplicada na Universidade Harvard, ganhou a capa da última edição da revista Nature (veja também Levitação quântica já havia sido prevista por pesquisadores brasileiros).

O feito de Capasso e equipe foi demonstrar que um inusitado efeito quântico, conhecido como força (ou efeito) de Casimir, pode se manifestar não apenas de forma atrativa, mas também repulsiva, o que traz importantes implicações para a física.

"Forças de Casimir repulsivas são de grande interesse, uma vez que podem ser usadas em sensores de força ou de torque ultrassensíveis para levitar um objeto imerso em um fluido em distâncias nanométricas da superfície. Dessa forma, esses objetos se tornam livres para realizar movimentos de rotação ou de translação em relação a outros com o mínimo de fricção estática, pois suas superfícies nunca entram em contato direto", disse Capasso. [Leia+]

" Os autores do novo estudo apontam entre as aplicações potenciais da descoberta o desenvolvimento de peças nanométricas baseadas na levitação quântica para situações em que é necessária a fricção estática ultrabaixa entre peças mecânicas micro ou nanométricas. "

Jovem Sol pode lançar luzes sobre a origem da vida



via
Inovação Tecnológica

O satélite Corot, que tem participação brasileira e cujo principal objetivo é descobrir planetas extrassolares, agora descobriu uma nova estrela, com idade aproximada de 500 milhões de anos, que lembra muito o nosso Sol quando jovem.

Batizada de Corot-Exo-2a, a estrela possui um planeta gigante muitíssimo próximo, capaz de dar uma volta ao seu redor em apenas 1,7 dia.

Com sua fotometria de altíssima precisão, o Corot conseguiu observar a estrela por mais de 150 dias. Esses dados de longo prazo mostram variações de fluxo de cerca de 6% - pelo menos 20 vezes maiores do que as do Sol atual - com uma modulação periódico de 4,5 dias.

Esse 'sol jovem' possui tempestades solares semelhantes às do Sol, mas que atingem áreas maiores e que se modificam continuamente à medida que a estrela gira. Essas áreas oscilam em ciclos de apenas 29 dias. O Sol apresenta ciclos semelhantes, mas com duração de 11 anos. [Leia+]

" Os astrônomos do projeto Corot esperam que o satélite consiga informações essenciais para o entendimento da abiogênese, ou geração espontânea, o processo segundo o qual a vida emergiu de alguma forma da matéria inerte e que hoje é considerada a explicação clássica da ciência para o surgimento da vida. "

Detecção de metano aumenta chance de haver vida em Marte



via
Estadao
foto Nasa

Cientistas americanos confirmaram a presença de grandes massas de metano, um componente do gás natural, na atmosfera de Marte.

Na Terra, 90% do metano existente no ar é produzido por seres vivos, e o mesmo pode ser verdade no planeta vermelho.

'Tanto a origem biótica quanto a abiótica são possíveis', diz o principal autor do estudo que descreve o metano marciano, Michael Mumma, do Centro de Voo Espacial Goddard, da Nasa.

'Isso eleva substancialmente a probabilidade de que houve vida lá ou que ela sobrevive até o presente', acrescentou, com a ressalva de que a presença de vida em Marte ainda está longe de ser provada.

Os primeiros sinais de metano em Marte haviam sido detectados em 2003, mas a presença do gás ainda era controversa. Unindo observações feitas naquele ano a outras realizadas em 2006, a equipe de Mumma obteve o que ele chama de "detecção definitiva" da substância. [Leia+]

" Os pesquisadores obtiveram a confirmação realizando uma análise espectroscópica da luz solar refletida por Marte em direção à Terra, e encontraram a assinatura do metano. A análise das flutuações na intensidade dessa assinatura fez com que concluíssem que o gás é emitido nos meses quentes - primavera e verão - e que se origina, provavelmente, em três regiões do hemisfério norte: Arabia Terra, Nili Fossae e Syrtis Major. Junto com o metano, a equipe de Mumma também viu a assinatura de água, que é um ingrediente essencial para a vida. "

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Duas buscas no Google geram o mesmo CO2 que uma chaleira elétrica



via


Uma simples consulta no Google que parece inofensiva é capaz de produzir quase a mesma quantidade de dióxido de carbono que ferver uma chaleira de água. Essa é conclusão de um estudo feito pelo físico norte-americano Alex Wissner-Gross, que mostra o impacto da maior ferramenta de busca no meio ambiente.

Pela análise de Gross, o Google emite 7 gramas de dióxido de carbono, ou seja, duas buscas equivalem a uma chaleira elétrica enquanto ferve água, 14 gramas. Em resposta ao estudo, a empresa diz considerar seriamente os problemas ambientas, contudo, destaca que “a energia usada a cada pesquisa é mínima”.

O cientista fundamenta que as emissões geradas pelo site são derivadas do tempo que o computador fica ligado, mas principalmente, pelo gasto dos centros operacionais de dados do Google.

Uma das justificativas para a afirmação acima está, segundo o físico, na quantidade de bancos de dados que o sistema de busca utiliza para dar o rápido resultado às consultas dos usuários, sendo assim, produz mais dióxido de carbono que seus concorrentes. [Leia+]

"Ainda de acordo com o estudo, para cada segundo conectado à web, é gerado 0,02 grama de emissões de carbono. Porém, o cientista alerta que diariamente são feitas em média 200 bilhões de buscas."

Por que rimos quando vemos alguém cair?



Cada pessoa desenvolve um tipo de senso de humor e a predileção de cada um é ligeiramente diferente. Mas certos aspectos fundamentais do humor ajudam a explicar porque um passo em falso pode despertar o riso, explica William Fry, psiquiatra e pesquisador do riso, da Universidade de Stanford.

O primeiro requisito é o “jogo da situação” quando um evento da vida real é colocado em um contexto de pouca seriedade, deixando espaço para uma reação psicológica atípica.


A forma como o jogo da situação é encarada explica porque a maioria das pessoas não acha engraçado alguém cair de um prédio de dez andares e morrer: Nesse caso, a agonia da pessoa que cai impede que uma situação de pouca seriedade se estabeleça.

Mas se uma mulher andando normalmente pela rua tropeça e cai, o jogo da situação pode se estabelecer e o observador achar o fato divertido.

Outra característica fundamental é a incongruência de uma situação, que pode ser interpretada como uma relação improvável ou contraditória entre a parte final e o contexto de experiência. [Leia+]


"Os tombos são uma incongruência no decorrer da vida, por serem inesperados. Dessa forma, apesar de nossa reação inata de empatia a percepção da incongruência pode ser mais forte, uma vez que uma queda cria uma distorção da situação e a hilaridade logo aparece."

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Estudo diz que brancos são mais racistas do que pensam



via
Yahoo!

A maioria dos brancos diz que reagiria enfaticamente ao racismo, mas se omite quando vê casos reais de preconceito, segundo estudo divulgado na quinta-feira por pesquisadores dos EUA e Canadá.

'As pessoas não se consideram preconceituosas, e prevêem que ficariam muito aborrecidas com um ato racista e que agiriam', disse Kerry Kawakami, professor da Universidade York, de Toronto (Canadá), cujo estudo foi publicado na revista Science. [Leia+]

"Ficamos todos surpresos com a discrepância entre o que as pessoas pensavam que fariam e o que realmente fariam quanto postas nessa situação, disse por telefone John Dovidio, da Universidade Yale (Connecticut, EUA), que também colaborou no estudo."

Japoneses apresentam roupa robótica para trabalho na agricultura



via
G1

Protótipo é voltado para idosos que trabalham na agricultura. Traje desenvolvido reduz a força necessária durante a colheita. [Leia+]

Cientistas criam técnica que acelera regeneração de tecidos

via Terra

Cientistas britânicos descobriram uma técnica que induz o organismo a intensificar seu mecanismo de auto-regeneração, e que potencialmente pode ser utilizada para reparar tecidos danificados após ataques cardíacos ou ossos fraturados.

"Nós esperamos que, ao liberar uma quantidade extra de células-tronco, como pudemos fazer com os ratos no nosso estudo, nós poderemos, potencialmente, obter um número extra de quaisquer células de que o corpo necessite para estimular a capacidade de auto-regeneração e acelerar o processo de reparação. [Leia+]

"Os pesquisadores acreditam que será possível realizar testes clínicos em seres humanos dentro dos próximos dez anos."

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Tetris pode ajudar a minimizar os efeitos do stress pós-traumático



via
PUBLICO.PT

O popular Tetris, que se espalhou como um vírus por computadores e consoles durante as décadas de 1980 e 1990, pode afinal ser mais do que um simples jogo viciante.

De acordo com um estudo conduzido pela Universidade de Oxford, o jogo poderá ter aplicações terapêuticas no domínio do stress pós-traumático, ajudando as suas vítimas a ter menos “flashbacks” penosos relacionados com o episódio traumático vivido.

O stress pós-traumático, muitas vezes associado a antigos combatentes de guerra, pode afetar qualquer pessoa que sofra um incidente repentino e chocante, como um acidente de automóvel.

Uma das principais características do stress pós-traumático é a ocorrência de “flashbacks”, nos quais a vítima volta a reviver, na sua mente, os acontecimentos traumáticos de forma muito real.

A investigadora responsável pelo estudo, Emily Holmes, e a sua equipe, querem provar que, até certo ponto, o jogo de computador ajuda o cérebro a bloquear as memórias dolorosas. “O que o Tetris faz é competir pelos recursos do cérebro, no que toca a informação sensorial.

O que nós sugerimos é que o jogo interfere especificamente na maneira das memórias sensoriais serem arquivadas no período após o trauma e que isso reduz o número de ‘flashbacks’ que são vividos mais tarde”, indica Emily Holmes, citada pela BBC online.
[Leia+]

Não estamos a tentar dizer que as pessoas que sofrem de stress pós-traumático devem jogar Tetris, mas achamos que é muito importante percebermos como é que o cérebro funciona e como é que produz ‘flashbacks’ intrusivos”, disse ainda a especialista à BBC."

Cientistas recriam processo de fusão de energia solar



via
Terra

O que pareceu ser uma meta impossível durante quase 100 anos, agora está próximo da realidade.

Cientistas acreditam estar muito perto de desvendar uma das maiores questões da física com relação ao aproveitamento de energia da fusão nuclear: a reação que acontece no centro do Sol. As informações são do Telegraph.

O objetivo é gerar temperaturas de mais de 100 milhões de graus Celsius e pressões bilhões de vezes mais altas que as encontradas em qualquer parte do planeta.

A explosão se dará a partir de uma partícula de combustível um pouco maior do que uma cabeça de alfinete.

Se bem sucedida, a experiência dará o primeiro passo para a construção de uma central elétrica de fusão nuclear - uma fonte quase ilimitada de energia. [Leia+]

"Vamos criar as condições que existem no centro do Sol", explicou Ed Moses, diretor do centro. 'É realmente uma física emocionante e além disso pode ajudar a solucionar enormes problemas sociais, econômicos e globais'."

Iguanas rosados nas ilhas Galápagos podem modificar história da evolução



via
AFP

Uma equipe de cientistas ítalo-equatorianos estuda nas ilhas Galápagos (Equador) uma nova espécie de iguanas rosados, descobertos recentemente, e cujas características poderão alterar a história da evolução neste arquipélago.

Segundo Washington Tapia, diretor de pesquisas do Parque Natural das Galápagos, a cor desses grandes répteis, que podem medir até 1,80 m de comprimento, havia sido, de início atribuída a uma despigmentação de sua pele.

Foi, justamente, a partir de estudos de iguanas, pintassilgos e tartarugas de Galápagos, em 1835, que o cientista britânico Charles Darwin desenvolveu a teoria da evolução das espécies por seleção natural; mas não chegou a conhecer o iguana rosado.

Os primeiros répteis foram identificados em 1986, e, após longos estudos, os cientistas determinaram que possuíam um DNA único no mundo, comportando o tom rosado com manchas pretas que os caracterizam.

Em um artigo na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, os cientistas da Universidade de Roma informam que o iguana rosado isolou-se das outras espécies de iguana de Galápagos há cerca de 5,7 milhões de anos.

E reuniram provas segundo as quais o iguana rosado não é uma variação dos mais conhecidos em Galápagos, como o amarelo Conolophus subcristatus, mas uma espécie afastada. Apresentam comportamentos e características externas diferentes como, por exemplo, o formato de suas cristas. [Leia+]

"Composta de 13 ilhas e 17 ilhotas situadas no Oceano Pacífico a 1.000 km a oeste do litoral equatoriano, o arquipélago é considerado patrimônio natural da humanidade desde 1978. Em 2007, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) a declarou 'patrimônio em perigo'."

Câmera ajuda cientistas a ver planetas semelhantes à Terra



via
Terra

Quase uma década depois que os astrônomos detectaram pela primeira vez um planeta gigante gasoso fora do Sistema Solar, quando este se moveu diante da face do astro central de seu sistema, uma equipe de astrônomos está reportando que uma nova câmera lhes oferece a sensibilidade de que precisam para localizar planetas quase tão pequenos quanto a Terra.

A equipe observou um planeta - o WASP-10b -, com cerca de três vezes a massa de Júpiter e orbitando a estrela WASP-10, a cerca de 300 anos-luz da Terra, e mediu com precisão até que ponto o brilho da estrela se reduziu quando o planeta passou diante dela.

É um processo semelhante a assistir a um eclipse solar quando a Lua bloqueia nossa visão e nos impede de ver o Sol.

Mas em lugar de um eclipse total, o que temos é uma ocultação, e durante esse tipo de fenômeno um planeta como Júpiter bloquearia apenas cerca de 1% da luminosidade percebida de uma estrela - alteração cuja detecção é difícil e demorada. [Leia+]

"Mais dados sobre raios planetários devem surgir em breve graças à entrada em operação da OPTIC II, uma versão mais avançada da câmera atual que deve estar instalada e funcionando dentro de cerca de um ano."

Museu dos EUA premia melhores fotos da natureza



via
BBCBrasil

O Museu Nacional de História Natural Smithsonian, na capital americana, Washington, selecionou 45 fotografias de um total de 20 mil em seu concurso deste ano para as melhores fotos da natureza.

Um tubarão nas Bahamas, águias em um parque nacional na Hungria e gorilas em um zoológico em Nova York estão entre as imagens premiadas.

A foto que recebeu o grande prêmio do Windland Smith Rice International Awards 2008 foi a de um leão no Delta do Okavango, em Botsuana. [Leia+]

"As imagens vitoriosas em 19 categorias, que incluem "Oceano", "Aves" e "Questões Ambientais", serão incluídas na edição de outono da revista Nature’s Best Photography e exibidas na galeria do museu."

Escova de dente a laser dispensa creme dental

90

via
Gizmodo Brasil

Eis a oportunidade de se ter aqueles dentes super-saudáveis e brancos de Hollywood, graças à revolucionária e super-segura escova de dente a laser de qualidade médica.

Neste caso, a escova de dente a laser não precisa de creme dental, já que ela irradia o laser diretamente nos dentes.

Este revolucionário laser médico semicondutor ajuda a reduzir a sensibilidade, dores nos dentes, inflamações e até ajuda a eliminar o mau hálito. Chega de sujeira com pasta de dente, agora você pode limpar os seus dentes com luz! [Leia+]

"Ela possui uma concentração de energia tão baixa que qualquer superfície de tecido está segura, até mesmo o globo ocular! Ela funciona com um sistema programado de gerenciamento dos dentes que ativa o laser por um período recomendado de tratamento (55 segundos) com uma chave de modo ligada por apenas um toque."


Nova tecnologia possibilita que carros estacionem sozinhos


via
WNews

Uma nova tecnologia apresentada no final de 2008 pela Ford deverá agradar a muitos motoristas.

Com o chamado Active Park Assist, os carros identificam vagas e fazem a baliza automaticamente, com pouquíssima interação humana.

De acordo com um vídeo divulgado pela própria Ford, as únicas funções que cabem ao motorista são acelerar e frear. [Leia+]

"Basta apertar um botão e o carro identifica uma possível vaga por meio de sensores localizados em suas extremidades e inicia a manobra."

Via Láctea 'é maior do que se pensava', dizem cientistas



via
BBCBrasi

A nossa galáxia é muito maior do que se pensava, segundo um estudo apresentado nesta semana em um importante congresso de astronomia na Califórnia, nos Estados Unidos.

Os resultados indicam que a Via Láctea tem mais ou menos o mesmo tamanho que Andrômeda, considerada até hoje como a maior galáxia do nosso grupo local de galáxias.

O estudo também revelou que a nossa galáxia está se movendo a uma velocidade 15% maior do que se estimava.

Segundo os especialistas, por causa da massa maior, colisões futuras com galáxias próximas podem acontecer mais cedo do que o imaginado.

O astrônomo Mark Reid, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA), em Cambridge, nos Estados Unidos, e sua equipe usaram o sistema VLBA (Very Long Baseline Array) para calcular o tamanho e a velocidade da Via Láctea.

O VLBA é formado por dez radiotelescópios espalhados pela América do Norte que, juntos, permitem um grau de resolução sem precedentes na astronomia." [Leia+]

"Pequenas alterações na freqüência das emissões de rádio que ocorrem porque as regiões estão se movendo dão aos pesquisadores uma estimativa de quão rápidamente a Via Láctea gira em torno de seu centro."

Filarmônica de Berlim oferece concertos digitais pela web



via
Terra

A renomada Orquestra Filarmônica de Berlim inaugura nesta terça-feira sua sala de concertos digital que permite que suas apresentações sejam assistidas de qualquer lugar do mundo, via internet. [Leia+]

"No concerto de inauguração, conduzido pelo maestro Sir Simon Rattle, a orquestra irá executar obras de Antonín Dvorák e Johannes Brahms. Os ingressos custam 5 euros e podem ser comprados pelo mesmo site. A apresentação está marcada para as 23h (horário de Brasília) desta terça-feira."