via Folha Online
Cientistas brasileiros que estudam materiais na escala nanoscópica da ordem de milionésimos de milímetro incorporaram mais um objeto ao repertório da nanotecnologia: depois dos nanotubos e dos nanofios, uma nanossanfona.
Manipulando pequenas concentrações de átomos de prata, o grupo do físico Daniel Ugarte, da Unicamp, criou uma estrutura em quadrados capaz de esticar e depois se recolher. E a molécula, assim como o fole do instrumento musical, é oca.
Para observar como os átomos se comportam, os pesquisadores usaram um microscópio de alta resolução. Mesmo sendo ultrapotente, o instrumento não fornece imagem nítida do material, e a determinação da estrutura é feita com cálculos que explicam as imagens.
Segundo Ugarte, por enquanto, o mérito de seu novo trabalho é mostrar como a física experimental é importante numa área onde se deposita confiança demais nas previsões feitas por computador. [Leia+]
"As coisas muito pequenas podem se comportar de maneira diferente do que a gente pensa sobre elas num sistema clássico macroscópico"
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