via Folha Online
No experimento, os pesquisadores eram capazes apenas de distinguir imagens dentro de uma série preestabelecida. Mas, se a tecnologia um dia se tornar mais precisa, será possível ler pensamentos complexos ou gravar sonhos de pessoas, afirmam os cientistas.
Stephenie Harrison e Frank Tong, da Universidade Vanderbilt, de Nashville (EUA), tiveram 80% de acerto nos experimentos em que a leitura por ressonância tentava distinguir em qual de duas imagens simples os voluntários estavam pensando, depois de as terem observado. Eram listras paralelas verticais, diagonais ou horizontais. O experimento está descrito no site da revista 'Nature' (www.nature.com).
"Pudemos ler o que pessoas tinham em suas memórias visuais", diz Harrison. Segundo ela, a informação visual retida pode ser útil ao cérebro em tarefas complexas do dia-a-dia. [Leia+]
"O trabalho, de certa forma, muda um conceito. Até agora, achava-se que áreas cerebrais que processam primeiro a informação visual não arquivassem dados, e que partes ligadas à memória não tivessem muita capacidade de visualização. Mas Harrison mostrou que a lembrança do padrão visual é como um "eco" do estímulo."
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